Tag: tecnologia

  • Paul Allen morre aos 65 anos, filantropo e co-fundador da Microsoft

    Paul Allen morre aos 65 anos, filantropo e co-fundador da Microsoft

    “Allen é mais rico que Deus e Gates é mais rico que Allen”.
    Assim Paul Allen é apresentado no documentário da PBS, The Triumph of Nerds.


    Morreu na última terça-feira (17/10/2018), Paul Allen, a atual 44ª pessoa mais rica do mundo. Mas, muito mais que isso, Allen será lembrado como um dos ícones da tecnologia da informação e de sua acessibilidade e democracia. Allen foi um dos fundadores da Microsoft, junto com Bill Gates e, posteriormente, Steve Ballmer.

    “Um dia, ele veio até mim, insistindo para que eu o acompanhasse até uma banca de revistas. Quando chegamos, ele me mostrou a capa da edição de janeiro de 1975 da Popular Electronics”, disse Gates ao relatar sobre o princípio da Microsoft, sem seu blog, lamentando a morte do amigo.

    Paul Allen e Bill Gates foram amigos de escola, de classes diferentes, na Lakeside School, em Seattle. A parceria entre eles, que resultou na fundação da Microsoft, surgiu na faculdade, onde Allen estimulava o amigo a abrirem uma empresa de tecnologia. Ao ver anúncios e matérias sobre o Altair 8080 em revistas especializadas, Paul Allen convenceu Bill Gates a portarem, juntos, um interpretador de BASIC para a máquina de Ed Roberts. Esse foi o primeiro real projeto da Microsoft, fundando em meio a bares e estações de serviços, em Albuquerque, Colorado.

    Paul Allen e Steve Wozniak

    O interpretador BASIC para o Altair 8080, mostrando uma real funcionalidade do aparelho, também serviu de inspiração para outras máquinas que foram aparecendo no mercado, incluindo o Apple I e II.

    Allen ainda esteve dentro da história da Microsoft por anos. Também foi ele quem tinha o contato de Tim Patterson, o criador do Quick and Dirty Operation System (Q-DOS), que deu origem ao MS-DOS, após o acordo com IBM, outrora recusado pela Digital Research.

    Paul foi diagnosticado com linfoma de Hodgkin, em 1982. Após curado não voltou mais a trabalhar na Microsoft, até que em 2000 se absteve do conselho de administração.

    Durante sua vida, Paul Allen, recebeu diversos prêmios e fez investimentos em diferentes áreas, envolvendo finanças e tecnologias, engenharia aeroespacial, artes e esportes, chegando a ser até proprietário de um time de basquete, o Portland Trail Blazers. Allen ainda investiu muito dinheiro em filantropia, pesquisas com o ebola, exploração, artes e educação.

    Paul Allen faleceu no dia 17 de Outubro de 2018, vítima de um linfoma não Hodgkin, aos 65 anos. Doença que ele lutava já há quase 10 anos.

    Bill Gates e Paul Allen
    Bill Gates e Paul Allen

    Com notícias do CNBC, Express, 12 UP e GateNotes.com

  • Exemplo de App Ionic – Hackathon

    Exemplo de App Ionic – Hackathon

    Disclaimer: O objetivo deste post é tão simplesmente compartilhar o projeto que possa ser útil para alguém que está precisando ou quer aprender um pouco de Ionic. É um projeto feito em poucas horas, durante um hackathon, então não espere pelas melhores práticas. Para dúvidas mais complexas, entre em nosso grupo de Design e Programação, no Facebook.


    Veja o projeto no Github:

    Star

    No último final de semana (29 e 30 de Setembro de 2018), participei do Hackathon do Shopping Center Recife. Devido a um erro da desorganização, acabei ficando em um grupo que não haviam outras pessoas que tivessem ao menos noção de programação (enquanto havia grupo composto inteiro por pessoas que sabiam programar), de forma que acabei programando sozinho durante cerca de 20 horas. Por outro lado, o restante do meu time conseguiu me auxiliar fazendo a apresentação e com uma ideia que poderá ser muito valiosa para o projeto de algumas pessoas, que irei explicar abaixo.

    Equipe, da esquerda para a direita: Eu, Marcos Lemos, Pedro Affonso, Suellen Sales e Helton Portela

    O projeto

    Diferente do que foi referido pelo edital do Shopping, que afirmava buscar uma solução de “relacionamento com o cliente”, o objetivo principal era encontrar uma forma de conseguir dados mais assertivos sem a necessidade direta de contatos com o lojista. Esses dados seriam analisados e entregues de forma a ajudar o Shopping a criar novas campanhas. Tudo sem diminuir faturamento.

    Para isso, eu pensei que poderia desenvolver uma versão do aplicativo do Shopping, que já existe, e melhorar, otimizar, deixa-lo mais fluido e com mais opções. Inicialmente, pensei em integrar o Google Indoors, mas GPS não funciona corretamente no Shopping e o Indoors não está disponível por um tempo limitado. Algumas equipes até sugeriram algo parecido, na entrega, mas apenas sugestão, pois seria inviável descobrir a localização atual em ambiente tão contido apenas por triangulação. Enfim, pensei em envolver compartilhamento em mídia social também, para engajamento, etc.

    No final, o projeto consistiu em uma nova versão do aplicativo, com um chatbot amigável, um clube de vantagens que armazena informações da nota fiscal (pelo QRCode) e a proposta de manipulação desses dados no backoffice, além de campanhas direcionadas pelo mesmo. Alguns dos outros grupos usaram propostas bem similares.

    No fim, eu decidi que o principal seria apresentar os dados em um backoffice. Minha ideia inicial era realmente preparar um BI, ou o começo do que poderia ser um, usando os dados do aplicativo reformulado. Porém, os outros integrantes de minha equipe tiveram a ideia de criar um clube de vantagens que pegasse o código do QRCode do cliente, pegando assim dados bem mais específicos sem a necessidade de acordos com o lojista, em trocas de pontos que poderiam ser trocados por serviços do shopping ou de parceiros mais próximos (como o cinema), que admito ser melhor que a minha ideia original.

    Se por um lado, eu decidi fazer algo que pudesse se tornar um BI (Business Intelligence), por outro, o tempo não foi favorável. Sendo o único desenvolvedor, eu fui obrigado a dividir meu tempo entre aplicativo, backoffice e banco. Logo, não esperem um código tão bem escrito. Lembre-se que é um projeto desenvolvido do zero em algumas poucas horas.

    Tecnologias

    Para agilizar o desenvolvimento e ainda poder ser algo demonstrável em tempo real direto no navegador (para exibir no telão), o projeto do app foi feito em Ionic 3, famoso framework Cordova para desenvolvimento de aplicações em vários dispositivos. Graças a isso, ainda conseguia testar em tempo real no Android e no iOS. Fiz o possível para implementar o máximo de funcionalidades possíveis.

    Para o backoffice, entretanto, por questão principalmente de tempo, apostei no PHP e MySQL, não pela experiência em si, apesar de conhecer bem a linguagem, mas porque eu poderia simplesmente usar meu servidor de site comum e não ter que configurar um ambiente. Dessa forma, perdi menos tempo. Mesmo assim, só consegui fazer 20% do que eu planejei para essa parte.

    Ionic

    Usei e abusei da interface padrão, com poucas modificações e atualizações, observando sempre a documentação quanto ao uso dos componentes. Aqui cabe um outro disclaimer: apesar de já trabalhar há cerca de um ano com Phonegap/Cordova e já ter feito algumas brincadeiras nele, estou mexendo no Ionic há apenas duas semanas, então perdoe-me se eu estou usando alguma má prática em seu código (ao menos os nomes das páginas eu já adianto que estão bagunçadas).

    Sabrina – A Chatbot

    Sabrina foi o nome escolhido para a chatbot. Por quê? Sei lá, veio na cabeça. Basicamente ela usa Watson para poder realizar a conversa. Com algumas poucas diferenças, caso você queira saber mais como funciona essa parte de chatbot, consulte o outro artigo onde eu explico como criar um chatbot simples usando a ferramenta da IBM. Ainda resolvemos dar uma identidade para e os outros membros da equipe a treinaram para responder perguntas de forma a convidar as pessoas que não estão no shopping e ainda sugerir lojas em caso de perguntas menos específicas.

    Obs. Abaixo, vai ter uma área de testes. Se você for testar em nosso site, lembre-se que usamos o plano de 30 dias grátis, então dependendo da data que você ler este artigo pode não funcionar. Também só tivemos tempo para responder uma série limitada de perguntas. E não treinamos a conversação mais complexa (apesar de que você vai encontrar no código trechos que mostra que estava sendo desenvolvido).

    Sabrina Chatbot Watson

    Clube de Vantagens

    A parte do clube de vantagens visava o login fácil pelo Facebook (está implementado em beta no código, mas comentado, pois só funciona compilado). Através disso, pegaria o máximo de informações públicas possíveis, para entender os gostos do cliente. Claro que estou ciente que as novas políticas do Facebook exigem uma aprovação, mas isso não seria problemas para um dos maiores shoppings do Brasil.

    Após esse login, entraria a opção de ver suas informações, compartilhar com amigos, através de um código promocional (que dá pontos), e que ainda daria alguns feedbacks gráficos para estimular uma ludificação. Os valores dados seriam sempre grandes, na margem mínima de 100 pontos para compras menores e 500 pontos para compras maiores. Essa quantidade foi pensado do ponto de vista de marketing, pois pontos maiores dão a sensação de que o retorno é maior, mesmo que a exigência para a conversão em um serviço ou produto fique na casa das dezenas dos milhares.

    QR Code e NFCe

    Por outro lado, havia a necessidade de ler o QRCode e acessar os dados de uma NFCe sem um certificado digital. O maior problema que enfrentamos é: como fazer isso através do servidor, se as Sefaz bloqueiam o cross-origin (ao menos a Sefaz de Pernambuco), retornando o erro “Cross-Origin Read Blocking (CORB) blocked cross-origin response“? Percebi que os outros grupos que envernizaram por esse lado tiveram esse problema e, até onde eu vi os códigos, ninguém realmente resolveu o problema. Então, me atentei que eu simplesmente poderia “enganar” o site da Sefaz para acreditar que eu na verdade sou um usuário direto do navegador. Como? Simplesmente declarando um cabeçalho como Firefox! O trecho fica assim (PHP):

    Obs. Eu não testei com NFCe de outros estados.

    O resultado foi exatamente a XML da NFCe. E como entender e ler? Bem, para isso basta usar o DOM Document, mas se você quiser entender mais sobre como funciona esse processo de nota fiscal eletrônica, leia o artigo que eu escrevi anteriormente sobre o assunto.

    Já o QRCode, o próprio Ionic tem uma solução para isso, e foi implementada, mas me deparei com um problema: Só funcionava corretamente no Android e iOS e eu precisava apresentar tudo no navegador. A solução? Encontrei uma biblioteca de Javascript puro que fazia a leitura do QRCode pela webcam. Então tive que aprender como integrar Javascript puro a um projeto Ionic. Nem foi tão difícil, está compreensível se você olhar a página do QRCode no projeto. O único problema é que a webcam não tem autofoco, então há uma margem curta para que seja lido corretamente o QRCode. Por conta disso, no navegador, pela webcam, eu só consegui ler os QRCodes que estavam sem amassados e bem nítidos. Aliás, testamos uma nota emitida em contingência e, por algum motivo, a URL do QRCode retornava chave inexistente (?).

    Após ser lido, o QRCode retorna uma mensagem com o a pontuação que você efetivamente fez, e retorna também o valor da nota. Ainda envia os detalhes da nota para o backoffice.

    Backoffice

    O backoffice captura os dados e exibe para o usuário. No projeto, os gráficos que estão mostrados no dashboard não são reais, foram colocados manualmente, mas os que mostra as vendas é atualizado em tempo real assim que a pessoa coloca o QRCode. Os nomes dos compradores estão censurados no front, eu sei que deveria ser no back (aliás, já armazenado sem o nome), mas não tive tempo de pensar em segurança e já era 3 da manhã no momento que eu comecei a implementar isso.

    Por conta disso, eu não tive como implementar tudo o que eu queria, de forma que tem mais exemplos do que efetivado.

    O meu intuito era usar todos os dados capturados, inclusive o retorno da Sabrina (a chatbot) para criar índices de relevância de 0 a 100. Exemplo:

    1. João, identificado como usuário J72, perguntou sobre compras de sapato a Sabrina, isso dá 1 ponto na subcategoria calçados para J72, pela intenção de compra.
    2. Se J72 efetivamente comprar o sapato, ele receberá 2 pontos na subcategoria calçados, pela compra realizada.
    3. O cruzamento entre a intenção e compra realizada dá ainda mais 3 pontos, na subcategoria calçados.
    4. Ao todo o processo do usuário J72 resultaria em 5 pontos de relevância para o usuário J72, que seria somado aos seus outros pontos, caso já tivesse.
    5. Quando atingir 70 pontos, na subcategoria calçados, esta será considerada como categoria de relevância para o usuário J72.

    Com isso, a home, mostrada para o usuário J72 seria organizado de acordo com seus índices personalizados e campanhas direcionadas, direto pelo aplicativo e também por notificações, poderiam ser enviadas para os usuários do aplicativo, de acordo com suas relevâncias. Além de, claro, o resultado do acompanhamento dessa campanha.

    Exemplo de como funcionaria a criação de campanha direcionada

    Além disso, esses dados deveriam ser cruzados para sugerir a equipe de marketing, as melhores estratégias de acordo com o comportamento do grupo e em quais mídias seriam mais adequadas para investir em propaganda. Infelizmente, essa foi a parte que não deu tempo de desenvolver, pelos motivos supracitados. Mas, essa imagem, desenvolvida por outros membros da equipe, ajuda a ilustrar a lógica que seria aplicada para a criação do algoritmo. Vale lembrar que, as informações do Facebook, vinculados ao comportamento de compra, ajudaria e as conversas com a Sabrina e as bases de dados que o Shopping já possui, ajudariam a definir o comportamento do público.

    Finalizando

    Disponibilizei todo código desenvolvido, do backoffice e do projeto Ionic no Github, para caso você deseje experimentar ou apenas dar um olhada no código. Mas lembre-se que não vou fazer manutenção de nada, é apenas um exemplo para estudo:

    Star

    Entretanto, se você quiser apenas ver, testar o que foi demonstrado, você pode acessar o backoffice aqui, ou o aplicativo aqui. Caso abra o aplicativo em um desktop ou laptop, recomendo que você use o modo de device toolbar do Google Chome para visualizar corretamente -> Para isso, pressione CTRL+SHIFT+i (substitua ctrl, por command, no Mac) e clique no segundo ícone do canto superior esquerdo do console. Ou simplesmente veja o vídeo abaixo:

    Por que não vencemos? Talvez por não ter tanto tempo para explicar o projeto, talvez por não ter encontrado uma boa forma de demonstrar, ou simplesmente porque não é realmente tão interessante. Mas, de qualquer forma, rendeu um post para o blog, para o qual pode ser útil para alguém que esteja aprendendo Ionic ou qualquer outro tema aqui relacionado. Lembre-se de entrar no grupo do Facebook para tirar mais dúvidas.

    Obrigado para você que leu até aqui e obrigado a equipe que foi integrante desse projeto. Me siga no Twitter e Instagram e deixe seu like no Facebook.

  • Adobe pretende lançar versão completa do Photoshop para iPad

    Adobe pretende lançar versão completa do Photoshop para iPad

    Com o poder de fogo atual dos iPads, já é possível executar softwares mais pesados e complexos. Por esse motivo, a Adobe está planejando lançar a versão completa de seu aplicativo de edição de fotos  para o dispositivo da maçã. Esse processo é parte de uma nova estratégia para tornar seus produtos multiplataformas, algo que já começou com o Lightroom.

    Além disso, nesta semana, a desenvolvedora Serif lançou uma versão do Affinity Designer, concorrente do Illustrator, para iPad. A introdução da versão completa do Photoshop para o dispositivo, traria ainda mais espaço para a Adobe no iOS, que no momento está com a área de design dominado por outras empresas.

    Lighroom para iPad
    O Lightroom para iPad e Desktop já compartilham a mesma versão e estrutura

    Outro motivo pelo qual o Photoshop pode ser uma boa aposta da Adobe, é a função que tem o iOS de sincronizar arquivos entre vários dispositivos, facilitando a integração do usuário entre desktop e mobile. Ainda, o editor de imagens teria compatibilidade integral com o Apple Pencil.

    O aplicativo está previsto para chegar ao mercado em 2019, caso não hajam problemas mais sérios em seu desenvolvimento.

    Os clientes da Adobe, particularmente em mídia e entretenimento, estão cada vez mais trabalhando  em  tablets, em vez de computadores de mesa, e pediram à empresa a capacidade de fazer ‘edições on the fly’ em seus projetos criativos, disse Scott Belsky, vice-presidente executivo da Creative Cloud, à Bloomberg.

    Diante dessa nova informação e do lançamento anterior do Lightroom, tudo indica que a criação de aplicativos multiplataformas é a estratégia da Adobe para os próximos anos . Uma nova versão do Illustrator também estaria em desenvolvimento, mas sem muitas informações e previsão de lançamento.

    Com notícias da Bloomberg e Blog da Adobe.

  • Adobe bate recorde de arrecadação e número de licenças

    Adobe bate recorde de arrecadação e número de licenças

    A Adobe divulgou no início deste mês, seu resultado de vendas do segundo trimestre de 2018, trazendo um importante resultado para o mercado de assinaturas e softwares, apresentando um crescimento de 24% em relação ao mesmo período do ano passado. Um dos principais motivos que levam ao bom momento  foi a grande  movimentação dos últimos anos com o Creative Cloud que adquiriu mais  800 mil novos assinantes durante o último ano,  que ao começar a oferecer um serviço  em nuvem com formato de assinatura, ao contrário de pacotes físicos do produto como antigamente. Ela não só conseguiu diminuir o montante de pirataria como tornou as ferramentas mais acessíveis.

    Foto da sede da Adobe

    Apenas com o setor do Creative Cloud, a Adobe teve um rendimento de US$ 1,55 bilhão. Nesta conta, entra também o total de lucro relacionado ao programa Document Cloud. Junto com as ferramentas de criatividade, a Adobe também tem feito uma movimentação recente para serviços que envolvem análise de dados e marketing. Uma delas foi a compra do Magento, pacote de produtos de analytics e publicidade, por US$ 1,6 bilhão.

    A Adobe passou a oferecer sua plataforma como assinatura com a entrada da suite Creative Cloud em Outubro de 2011. A estratégia de SAAS (Software As a Service), tem sido usada por diversas outras empresas, como a Microsoft com o Office 365 e a Corel, também oferecendo serviço de assinatura. Essa estratégia tem representado uma diminuição relevante no índice de pirataria, por permitir que os softwares sejam mais acessíveis e o valor mais diluído.

    Com notícias da: Finantial Times

  • Commit no projeto do PHP, no Github, sugere fim dos operadores == e != na versão 7.3

    Commit no projeto do PHP, no Github, sugere fim dos operadores == e != na versão 7.3

    Nesta quarta-feira, 13 de Junho, foi realizado um commit no projeto oficial do PHP da Zend. Esse commit, entretanto, tinha algo curioso; comentava sobre a descontinuação dos operadores de comparação == (igual) e != (diferente) a partir da versão 7.3 Alpha 1.

    Nas mídias sociais alguns profissionais começaram a se perguntar se poderia ser algum tipo de brincadeira ou uma informação real. Nos comentários do projeto oficial do Github, o tópico foi bloqueado e afirmado que não há planos para realizar essa descontinuação tão cedo. A mudança, apesar de estar no Github oficial, parece ser apenas uma brincadeira dos desenvolvedores.

    Captura de tela do commit no Github

    Curiosidade

    Você sabia que dá para comparar duas strings no PHP sem o uso do operador? Para isso, basta usar a função strcmp(). Curiosamente, ela vai retornar 0 quando as Strings forem iguais e 1 quando forem diferentes.

    <?php
    
    $a = "Mario";
    $b = "Luigi";
    echo strcmp($a, $b); //retorna 1
    
    ?>
    
    
  • Google I/O 2018 – Divulgada a Data do Evento

    Google I/O 2018 – Divulgada a Data do Evento

    A Google confirmou indiretamente, a partir de um material de divulgação com ludificação, que sua próxima conferência de desenvolvedores, o Google I/O, vai acontecer entre os dias 8 e 10 de Maio.

    Para o anúncio, a Google fez um jogo de exploração, baseado na mesma tecnologia do StreetView, que traz também uma data curiosa: 5 de Agosto. Esse dia é o dia nacional da irmã, uma referência a cidade próxima a Mountain View, mas também foi a data que ocorreu o I/O Extended em 2017. Vale lembrar que Agosto também é um mês comum para os lançamento oficial de versões do Android.

    Todos os anos a conferência traz novidades acerca de novas plataformas de desenvolvimento, integração, novos produtos e serviços, além de novidades acerca de seus principais sistemas operacionais Chrome OS e Android.

    Curiosidade

    Como todos os anos, os curiosos não estão interessados nas novas funcionalidades e novas tecnologias, mas sim na questão mais importante que movimenta todo o mercado do Android: o nome da nova versão.

    Devido a ser possível encontrar um bolo com diversas rodelas de abacaxis, sugere-se que o nome do próximo Android possa ser Pineapple Cake ou algo parecido. Analistas acreditam que esse nome pode ser uma mudança no paradigma do sistema operacional da Google.

    Todavia, também podemos ver na sala da cozinha diversas cestas com inhame e batata-doce 🤷‍♂️.

     

    Como notícias do The Verge, Google e 9 to 5 Google.

  • Moradores do Havai Recebem Falso Alerta de Emergência Sobre Míssil

    Moradores do Havai Recebem Falso Alerta de Emergência Sobre Míssil

    No dia 13 de Janeiro (EST), os havaíanos receberam alertas em seus telefones e televisão de que uma míssil balística estaria indo em direção a ilha.

    O alerta foi imediatamente confirmado como falso através de outra notificação e anúncio enviado em seguida.

    O alerta dizia em tradução aproximada:

    “AMEAÇA DE MÍSSIL BALÍSTICO SOB O HAVAÍ. PROCURE ABRIGO IMEDIATO. ISTO NÃO É UM TREINAMENTO.”

    Tusli Gabbard, congressista do Havaí, já afirmou logo que não havia perigo e que se tratava de um alarme falso. Até então o incidente ainda estava sendo investigada, mas segundo o governador David Ige, o falso alarme seria resultado de um erro humano. “(…)um funcionário apertou o botão errado”, afirmou o parlamentar. Porém, a confirmação de falso alerta teria demorado 30 minutos para ser confirmado.

     

    Com notícias do The Verge e Washington Post

  • O que é Design de Interação?

    O que é Design de Interação?

    Quando se fala em design, muitas pessoas compreendem como algo artístico ou estético, geralmente relacionado com o visual. Mas design vai muito mais além. Design é projeto. É entender o comportamento do usuário de acerca de um artefato e otimizar para que sua função seja executada da forma mais simples e objetiva possível.

    Na área de TI, temos uma vertente do design que é chamada de Design de Interação. Como o próprio nome diz, corresponde aos fatores de interatividade do usuário com o sistema. É função do designer de interação projetar como o usuário vai enviar, receber e responder (ou seja, interagir) o sistema ao qual está usando. Por conta disso, o designer de interação precisa possuir uma série de habilidades específicas que adentram a área de desenvolvimento como um todo, com conhecimentos que vão desde movimentos artísticos à performance de banco de dados. Abaixo vamos listar as algumas das competências agregadas a um designer de interação.

    Estética

    Sem dúvida a parte do design que as pessoas mais lembram é a estética e por isso estamos falando dela primeiro. A estética depende do conhecimento relacionado a arte e filosofia. Estética não significa beleza, mas sim ajustar a aparência de acordo com a proposta do projeto. Muitas vezes, a estética é uma consequência de algo bem desenvolvido e é a última parte em que o designer trabalha.

    Um termo muito usado na área de TI para se referir a estética de um sistema ou aplicativo é Look & Feel (Aparência e Sensação). Esse termo define a sensação que o usuário tem acerca de todo padrão estético de uma interface gráfica. Essa ideia é clara a medida em que as pessoas tendem a sentir sensações distintas ao utilizar aplicativos e, principalmente, sistemas operacionais diferentes. A sensação de usar o Windows, o MacOSX ou uma GUI (Graphic User Interface – Interface Gráfica de Usuário) para Linux / Unix, mesmo que usando o mesmo aplicativo, é diferente e até um pouco difícil de explicar tal diferença.

    Legibilidade

    A legibilidade é um conceito que envolve a compreensão simples dos elementos da tela. Lembre-se que, dentro da visão de comunicação, texto não são somente palavras escritas, mas sim qualquer símbolo que possua um significado, como um ícone, uma imagem ou um som. A legibilidade é o que torna o texto compreensível em seu contexto. Trocando em miúdos, trata-se de como os elementos podem ser facilmente interpretados pelo usuário.

    A legibilidade vai desde as escolhas dos termos e palavras escolhidas à iconografia e tipografia. Até mesmo qual fonte será usada e sua espessura, se os ícones forem esqueumórficos ou minimalistas, se os espaçamentos vão ser maiores ou menores, tudo isso está envolvido no conceito de legibilidade.

    É neste ponto do projeto que também se pensa em contrastes. Compreende-se contraste não apenas a diferença do preto no branco, mas em todas as reduções de nuances que facilitam a legibilidade. Quanto menos etapas de algo, mais contraste ela tem. Grande/Pequeno, Claro/Escuro, Cores Opostas, etc.

    Usabilidade

    Uma das principais preocupações do designer de interação é o quão fácil pode ser para o usuário chegar ao seu objetivo. A usabilidade está vinculada a legibilidade, mas vai além. Para isso, o designer precisa definir elementos que direcionem a atenção do usuário e que facilite a localização instintiva dos items interativos. É pensando na usabilidade que o profissional irá diagramar a tela e preparar protótipos de comportamento.

    Dentro da usabilidade, o Designer de Interação deve fazer pelo menos um desses materiais:

    • Wireframe: Trata-se de um rascunho que define as funcionalidades do sistema. Pode ser um desenho à mão ou feito no computador, mas não possui compromisso com a fidelidade do projeto final. Sua importância é definir conceitos básicos enquanto está sendo desenvolvido o design final da interface.
    • Mockup: Imagens estáticas que representam as interfaces com a aparência mais próxima possível da final. O objetivo é demonstrar para equipe ou para o investidor como o projeto deverá ficar no final. O mockup também serve como base para criação do código referente a GUI do sistema.
    • Protótipo: Similar ao Mockup, porém simulando as interações, com ações de cliques e movimentos. Contudo, os dados geralmente são fictícios e funciona em ambiente controlado. Seu objetivo é permitir um melhor planejamento da interação, como também mostrar exemplos a investidores ou usuários teste.

    É fazendo testes de usabilidade que o designer de interação vai determinar diversos fatores de espaçamentos, tamanhos de ícones e acessibilidade. Ainda, é neste momento que deve-se sair da zona de conforto e experimentar o leiaute em diferentes contextos.

    Funcionalidade e Programação

    Design é dar uma função à forma. Uma forma sem função, sem motivo de existir, não é design, mas arte. Diferente da arte, o design necessita de um função à quem este serve. Tudo o que se decide em um projeto, desde a sua elaboração estética até sua agilidade, existe para retornar um resultado, que é o objetivo da existência de um determinado sistema ou aplicativo.

    Por isso, o designer de interação não deve apenas conhecer da parte gráfica e estética, mas também das idiossincrasias referente a área na qual está trabalhando. Neste caso, tecnologia e desenvolvimento.

    Assim como um designer de moda precisa entender de costura e um designer de interiores de arquitetura, um designer de interação precisa saber como programar, ao menos o front-end, e como implementar o design que ele próprio elabora. Mesmo que ele não seja o responsável direto por aplicar esse código, é necessário que possua um conhecimento profundo de front-end e razoável quanto a back-end e banco de dados. Inclusive, muitas vezes, a responsabilidade de criação de novos componentes de interatividade é justamente do designer de interação.

    Isso é necessário pois a Experiência do Usuário (UX- User eXperience), item chave do trabalho de um designer de interação, depende de todos os fatores tecnológicos que acompanham o desenvolvimento de um projeto (e até mesmo antes do usuário ter acesso ao sistema). Em determinado ponto, o designer precisa testar a confiabilidade dos dados, o tempo de resposta, praticidade de atualização, necessidade de fragmentação e, inclusive, o tempo de reparo de um eventual problema e a saúde do código. O relacionamento com o programador as vezes é esquecido, mas a experiência do programador e dos outros profissionais da empresa são tão importantes quanto a experiência do usuário, pois isso se refletirá em todo desempenho e qualidade do projeto.

    Afim de compreender, conversar, sugerir e implementar, o designer de interação precisa ter conhecimentos específicos de diferentes linguagens de programação e marcação, além de suas tecnologias agregadas, tendo foco principalmente (mas não apenas) no front-end, como:

    • HTML;
    • CSS;
    • Javascript;
    • Lógica de programação;
    • Documentos DOM específicos de algumas plataformas;
    • Kits de plataformas (como Android Kit, iOS e UWP);
    • Linguagens Back-End como PHP, Java, Python, ASP ou outras que forem sendo necessárias aprender em seu cotidiano.

    Ambiente Controlado vs Produção

    Se por um lado o designer de interação deve possuir conhecimentos acerca do comportamento e da área de tecnologia, por outro, grande parte daqueles que se afirmam profissionais não estão trabalhando pensando em ambiente de produção.

    Não é incomum ver os chamados “Designers de Dribble“, ou “Designers de Ambiente Controlado“. Basicamente, quando alguém busca no Google por UI Design vai encontrar centenas de interfaces impressionantes e incríveis, com cores vibrantes e lindas que nem a Apple conseguiria fazer tão perfeito. A verdade é que esses designs funcionam apenas em ambiente controlado, que não representam a usabilidade real e ainda frustram aqueles que estão começando.

    Na próxima vez que buscar por inspiração (se for o seu caso), comece a refletir quando achar algo no Google, coisas como: E se o nome da cidade for maior do que o desse exemplo? E se o número nessa área superar o esperado? Será que o usuário vai compreender esse nome truncado? Qual o tempo hábil para fazer determinado efeito e se vale a pena? Qual o funcionamento em telas menores? Além disso, uma das coisas mais complexas do design de interfaces é criar padrões para formulários que sejam funcionais independente do tamanho de seus dados ou localização. O que é ainda mais complicado em sistemas densos como ERPs e outros específicos.

    Pensando nessas respostas é que empresas que desenvolvem sistemas operacionais possuem suas próprias guidelines, que descrevem o comportamento de usabilidade em ambientes reais e traz fortes sugestões de padronização.

    Claro que um profissional não precisa seguir à risca esses padrões, porém eles são fundamentais para a base do desenvolvimento de interfaces mobile e desktop pois não é bom que fujam demais do padrão do Sistema Operacional e o usuário sinta-se perdido. Entretanto sites e sistemas web possuem maior flexibilidade, ficando a cargo do Designer de Interação desenvolver o próprio Guidelines para os serviços e produtos relacionados com esse sistema.

    Concluindo, Design é Projeto

    Design não é desenho. Design não é ilustração. Design não é leiaute. Design é projeto. Então, diferente do que muitos pensam, alguns inclusive que se intitulam design, a área não é arte pela arte. O design serve à função e, como tal, o profissional que projeta algo precisa possuir conhecimento em diversas áreas relacionadas àquela específica vertente na qual está trabalhando. Logo, o designer de interação, além dos conhecimentos empíricos do design, como tipografia, colorimetria, filosofia, matemática (geometria), antropologia e comportamento, também precisa possuir a habilidades específicas em programação front-end e back-end (full-stack), história e negócios da área de Tecnologia da Informação.

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