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  • Como centralizar verticalmente elementos HTML com CSS

    Como centralizar verticalmente elementos HTML com CSS

    Uma das coisas mais comuns, mas ao mesmo tempo mais chatas de se fazer no CSS é alinhar verticalmente elementos em tela. Existem várias formas de fazer isso. Neste post, vou elencar as minhas formas favoritas de fazer isso.

    Alinhamento com Flexbox

    Flex é uma propriedade incrível do CSS que permite organizar elementos. Se outrora tínhamos que fazer inúmeras gambiarras com float, o flex nos permite controlar o comportamentos dos filhos de um container. Para centralizar verticalmente um objeto, podemos usar a direção de coluna, em seu container pai.

    Alinhamento com position

    Com um pouco de matemática, conseguimos fazer um alinhamento vertical com o position absolute. Porém, é importante lembrar que o objeto será flutuante e que seu pai, necessariamente, precisa ser um position relative. O problema de usar esse tipo de alinhamento é que o conteúdo da posição precisa ser fixo. Felizmente, hoje, conseguimos fazer cálculos com variáveis de CSS, o que facilita a forma de implementarmos essa técnica. A vantagem dessa técnica é poder usar, justamente, em ambientes flutuantes que se sobreponham. Porém, caso você não precise que ele se alinhe ao pai, mas à viewport, você pode usar também o position como fixed.

    Alinhamento com Grid

    Outra forma moderna de alinhar verticalmente é através do uso de grids. A vantagem de usar grids é que o tamanho do conteúdo do elemento alinhado corresponderá ao tamanho da grid que se deseja utilizar. Ou seja, é adaptável de acordo com a viewport, e não referente ao seu conteúdo. Para isso, basta definirmos a quantidade de colunas e linhas que desejamos e estabelecemos onde o objeto alinhado vai iniciar e terminar.

    Exemplo de uso (Modal Alinhado ao Centro)

    Para mostrar como pode ser usado os alinhamentos, que tal criarmos um simples modal alinhado ao centro da tela?

    Um modal é composto por uma cortina que reveste o conteúdo original, seguido de um painel com alguma informação dentro. É convenção de que os modals carreguem essas informações no centro da tela, afim de que a informação fique direcionada e encapsulada, levando, assim, o usuário à uma atenção maior àquela informação. Ou seja, isolar e destacar. O exemplo abaixo foi feito usando a primeira estratégia de alinhamento vertical aqui apresentada, pois, desta forma, o tamanho do modal que vai ser a referência para a centralização. Alguns efeitos foram adicionados para ilustrar melhor.

  • Sistemas de Design: Padronização de Sistemas

    Sistemas de Design: Padronização de Sistemas

    Design é projeto. E, como todo projeto, ele deve ser documentado, possuindo descrições, informações de uso e instruções em geral. É exatamente isso que são Sistemas de Design.

    Sistemas de Design são documentações, online ou físicas, que descrevem a padronização e uso de elementos de um projeto, com o objetivo de que ele possa ser usado em diferentes aplicações, mantendo uma identidade compartilhada. Essa identidade pode ser referenciada a um projeto, linha, segmento ou empresa. São usados elementos como formas, grades, tipografia, assets, iconografia, recomendações de uso, dentre outros. Algo muito semelhante ao que o design gráfico já está acostumado ao criar um Manual de Identidade Visual.

    Um exemplo comum, do dia a dia dos usuários de computador, é o Microsoft Office. Trata-se de um conjunto de aplicativos que, por serem da mesma linha, precisam seguir a mesma identidade. Para que os desenvolvedores possam trabalhar com esse padrão, um sistema de design certamente foi desenvolvido para que a equipe de desenvolvimento possa trabalhar de forma coerente.

    O Sistema de Design garante ao usuário uma fluidez no uso das aplicações e reconhecimento das propriedades do software. Facilitando, dessa forma, não só a identificação, como ajudando o usuário a pressupor determinados recursos ou localizações de ferramentas.

    Assista o vídeo para complementar a leitura

    Experiência Compartilhada

    Grandes empresas de tecnologia desenvolvem seus próprios sistemas de design para que desenvolvedores terceiros possa criar experiências mais coesas e confortáveis para o usuário. Seguir esses sistemas pode ser requerimento ou uma simples recomendação, dependendo da loja e sistema operacional que precisar aprovar.

    Aplicativos, mobile e desktop, são os mais comuns a receberem influencias direta dos sistemas de design de sistemas operacionais que, recomenda-se, devem ser mesclados aos sistemas da própria empresa. Para esses casos temos como exemplo:

    Como dito anteriormente, seguir um sistema de design de sistema operacional é fundamental para manter uma experiência fluida para o usuário. Por isso que, por exemplo, é possível sentir diferenças entre uma mesma aplicação desenvolvida para Windows, Android e dispositivos Apple, porque cada desenvolvedora, apesar de manter sua própria identidade, adapta-se para o ambiente em que o usuário estará.

    O Whatsapp adapta quase que completamente sua UI de acordo com o sistema de design de cada Sistema Operacional
    Visual Studio no Windows 10 vs Visual Studio no MacOSX

    Não necessariamente o designer ou desenvolvedor são obrigados a seguir um determinado sistema de design de terceiros. Às vezes, a melhor opção é justamente criar o seu próprio sistema ou criar uma barreira para ter uma identidade única para sua aplicação.

    Algumas empresas, como a Google, estimulam para que os designers utilizem seus sistemas também em sites ou aplicativos web. Para isso, dão descrições específicas de usabilidade e ferramentas que possam agilizar o desenvolvimento dessas aplicações.

    Frameworks e Bibliotecas

    Para facilitar o desenvolvimento, muitas empresas oferecem frameworks e bibliotecas, tanto web quanto para desktop e mobile, afim de estimular o desenvolvedor a seguir aquele determinado padrão.

    É interessante para as grandes desenvolvedoras que outras empresas sigam seus padrões de design, pois, dessa forma, ditam tendências e criam assimilações dos usuários com suas próprias plataformas, principalmente quando essas outras empresas utilizam ferramentas e APIs das grandes.

    A exemplo de frameworks e bibliotecas temos:

    Porém, nem sempre essas opções suprem a demanda, pois não são compatíveis com outras bibliotecas e tecnologias. Por isso, muitos grupos de desenvolvedores trabalham para criar frameworks e bibliotecas abertas que seguem os padrões estipulados pelos sistemas de design. Como por exemplo:

    Utilizar Sistemas de Design, além de facilitar o processo de desenvolvimento, ajuda a manter o usuário mais confortável no ambiente em que ele está acostumado. Criar ou adaptar o seu próprio sistema também ajuda a criar uma identidade única para seu conjunto de aplicativos e serviços.

    Que outros sistemas de design e frameworks vocês podem recomendar? Deixem nos comentários.

  • FAB (Botão Flutuante) com CSS3 e HTML (sem Javascript)

    FAB (Botão Flutuante) com CSS3 e HTML (sem Javascript)

    Disclaimer: O comportamento não vai funcionar no iOS, pois o iOS desconsidera as pseudoclasses utilizadas aqui. No lugar, ele utiliza uma pseudoclasse de :hover para significar a seleção sem clique. Ainda estou vendo qual a melhor forma de usar no iOS sem bugar o comportamento em desktop.

    Continuando com os exercícios de lógica com CSS e HTML, iremos desta vez ver se é possível criar um FAB (Float Action Button) sem usar Javascript. E, adianto, sim, é possível. Se você quer ver os outros exercícios, acesse a categoria de Tutoriais, deste site.

    Editado -> Para quem quer aplicar uma interação melhor, eu adicionei um exemplo de uso com Javascript no final do Post.

    Esse tipo de botão é comum em aplicativos Android com Material Design. Se trata de um botão flutuante que fica em uma das extremidades inferiores (geralmente a direita) que abre uma lista com outros botões. Bem, se você está nesta página, basta olhar logo abaixo 😁.

    HTML + CSS

    Um dos desafios é conseguir fazer algo semanticamente correto. Então, o leiaute em si consistirá em um container que contém um botão e uma lista de botões. Cada botão terá uma etiqueta (label) que será a descrição do que ele pode fazer.

    No exemplo, há apenas 3 opções e com caracteres genéricos. Você pode substituir por imagens (mas tomando cuidado com o tamanho destas) ou usando font-icons, como o Font-Awesome, o MaterialDesign Lite ou até mesmo criar os seus próprios font-icons, como mostra este tutorial. Também pode colocar quantos items quiser na lista, apenas tomando cuidado para não ficar alto demais e enrolar o usuário.

    Como sempre usaremos as pseudoclasses para poder reconhecer ações. No caso, utilizaremos a pseudoclasse :active e :focus para detectar o “click” ou o “foco” (quando o tab fica em cima). Você também notará a existência de um símbolo de positivo (+). No CSS, o símbolo + é um indicativo de que o item que deverá ser formatado é o item logo após o DOM atual, porém no mesmo container hierárquico. Ou seja, quando você declara input + p, você quer aplicar o estilo no p imediatamente após o input.

    Sem mais enrolações, segue o CSS

    O que estamos fazendo é aplicar um estilo na lista assim que o botão ganha foco ou é ativado. Você pode, se preferir, adicionar também ao passar em cima com o mouse, bastando adicionar, junto aos demais comandos do botão principal, a pseudoclasse :hover e repetindo o resto da declaração.

    Simples, não é? E, como sempre, o exemplo no JsFiddle para você ir experimentando e fazendo seus próprios testes. Compartilhe com a galera!

    Versão com Javascript:

  • Como fazer efeito float label animado com CSS3 puro

    Como fazer efeito float label animado com CSS3 puro

    O último post sobre como criar um efeito ON/OFF em um checkbox usando CSS3 puro fez muito sucesso. Dessa forma, pensei o que mais poderia ser legal para fazer com CSS3. Analisando um pouco o comportamento do Android, me lembrei de um componente bem interessante que é o input com um label float animado. Basicamente, ao preencher o conteúdo, o label sobe e vai para um pouco acima do input, como no exemplo abaixo:


    Agora… como fazer?

    O segredo está novamente nas pseudoclasses e operadores. Graças as pseudoclasses eu posso definir, com alguns gatilhos, o comportamento de um determinado elemento HTML.

    No caso, esse gatilho é o placeholder, então é fundamental que o input possua um placeholder (vazio ou não) para criar o efeito. Pois o que identifica que algo foi preenchido ou não é justamente o placeholder. Sem o placeholder definido, o efeito não funciona. A pseudoclasse referente ao required também é usada em nosso exemplo:

    Já para o efeito de transição, usaremos o transition e o comportamento do absolute que, por definição, tem seus eixos referentes ao pai, no caso desse ser relative. Então basta usar o CSS abaixo:

    Como sempre, estou disponibilizando o exemplo completo no JsFiddle!

    Gostou? Então curta a página no Facebook e compartilhe com os coleguinhas!

  • Como Selecionar o Item de Uma Tabela HTML

    Como Selecionar o Item de Uma Tabela HTML

    Uma dúvida foi postada no grupo de Design e Programação de nossa página, lá no Facebook, hoje. Essa pergunta era referente a como selecionar de uma linha de uma tabela HTML?

    Para tal, basta usar um pouco de Javascript e CSS.

    Montando a Tabela

    Vamos montar, para testar, uma tabela simples, respeitando a semântica HTML básica. Vamos aproveitar para colocar logo um botão, que vai ser por onde podemos visualizar os dados da linha selecionada:

    <table id='minhaTabela'>
         <thead>
              <tr>
                   <th>ID</th>
                   <th>Nome</th>
                   <th>Idade</th>
              <tr>
         </thead>
         <tbody>
              <tr>
                   <td>01</td>
                   <td>Rodrigo</td>
                   <td>33</td>
                   </tr>
              <tr>
                   <td>02</td>
                   <td>Taynara</td>
                   <td>21</td>
              </tr>
              <tr>
                   <td>03</td>
                   <td>Raveny</td>
                   <td>22</td>
              </tr>
              <tr>
                   <td>04</td>
                   <td>Sérgio</td>
                   <td>51</td>
              </tr>
              <tr>
                   <td>05</td>
                   <td>Alice</td>
                   <td>20</td>
              </tr>
         </tbody>
    </table>
    
    <button id="visualizarDados">Visualizar Dados</button>
    

    Agora precisamos incluir um estilo para que a tabela fique mais elegante.

    É importantíssimo prestar atenção ao class “selecionado” que vai ser a referência para o seu javascript saber qual linha está selecionada na tabela.

    #minhaTabela{
      width:80%;
      margin:0 auto;
      border:0;
      box-shadow: 0 5px 30px darkgrey;
      border-spacing: 0;
    }
    
    #minhaTabela thead th{
      font-weight: bold;
      background-color: black;
      color:white;
      
      padding:5px 10px;
    }
    
    #minhaTabela tr td{
      padding:5px 10px;
      text-align: center;
      
      cursor: pointer; /**importante para não mostrar cursor de texto**/
    }
    
    #minhaTabela tr td:last-child{
      text-align: right;
    }
    
    /**Cores**/
    #minhaTabela tr:nth-child(odd){
      background-color: #eee;
    }
    
    /**Cor quando passar por cima**/
    #minhaTabela tr:hover td{
      background-color: #feffb7;
    }
    
    /**Cor quando selecionado**/
    #minhaTabela tr.selecionado td{
      background-color: #aff7ff;
    }
    
    button#visualizarDados{
      background-color: white;
      border: 1px solid black;
      width:50%;
      margin: 10px auto;
      padding:10px 0;
      display: block;
      color: black;
    }
    

    Javascript

    Para sermos mais justos, vamos fazer o exemplo usando Javascript puro. No nosso exemplo, vamos contemplar a opção de selecionar uma única linha ou mais de uma linha, opção determinada apenas por um parâmetro. Ainda vamos ver como manipular os dados.

    Inicialmente, precisamos capturar a tabela e adicionar, à ação de clique, uma função que adicione ou remova a classe de seleção:

    var tabela = document.getElementById("minhaTabela");
    var linhas = tabela.getElementsByTagName("tr");
    
    for(var i = 0; i < linhas.length; i++){
    	var linha = linhas[i];
      linha.addEventListener("click", function(){
      	//Adicionar ao atual
    		selLinha(this, false); //Selecione apenas um
                    //selLinha(this, true); //Selecione quantos quiser
    	});
    }
    

    A função selLinha() vai ser responsável por adicionar ou remover a class “selecionado” do nó. Passamos também um parâmetro que vai determinar se poderá selecionar mais que uma linha ou apenas uma. O primeiro laço, caso múltiplos seja falso, irá apenas desmarcar todos as linhas antes de marcar a linha clicada.

    /**
    Caso passe true, você pode selecionar multiplas linhas.
    Caso passe false, você só pode selecionar uma linha por vez.
    **/
    function selLinha(linha, multiplos){
      if(!multiplos){
      	var linhas = linha.parentElement.getElementsByTagName("tr");
            for(var i = 0; i < linhas.length; i++){
               var linha_ = linhas[i];
               linha_.classList.remove("selecionado");    
            }
      }
      linha.classList.toggle("selecionado");
    }
    

    Agora vamos adicionar uma função ao clique do botão para que a gente possa visualizar os dados selecionados. Para isso, iremos justamente capturar apenas as linhas que tiverem a class “selecionado” e, através de um laço, vamos concatenar os valores dentro dos nós <td> da(s) linha(s) selecionada(s).

    /**
    Exemplo de como capturar os dados
    **/
    var btnVisualizar = document.getElementById("visualizarDados");
    
    btnVisualizar.addEventListener("click", function(){
    	var selecionados = tabela.getElementsByClassName("selecionado");
      //Verificar se eestá selecionado
      if(selecionados.length < 1){
      	alert("Selecione pelo menos uma linha");
        return false;
      }
      
      var dados = "";
      
      for(var i = 0; i < selecionados.length; i++){
      	var selecionado = selecionados[i];
        selecionado = selecionado.getElementsByTagName("td");
        dados += "ID: " + selecionado[0].innerHTML + " - Nome: " + selecionado[1].innerHTML + " - Idade: " + selecionado[2].innerHTML + "\n";
      }
      
      alert(dados);
    });
    

    Vamos Testar?

    ID Nome Idade
    01 Rodrigo 33
    02 Taynara 21
    03 Raveny 22
    04 Sérgio 51
    05 Alice 20

    No entanto, se você preferir ver todo código completo, acesse o JsFiddle incorporado abaixo:


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  • CSS – Como usar transition com display:block?

    CSS – Como usar transition com display:block?

    Todos sabemos que transições são importantes para diminuir a sensação de repentinidade para o usuário e preparar o cérebro para, aos poucos, compreender a nova informação.

    Porém, o  transition do CSS3 não funciona uniformemente com todos os parâmetros. Quem nunca quis que um elemento HTML em tela sumisse aos poucos?

    O mais comum é utilizar o bom e velho display: none;, porém este simplesmente não funciona ao aplicar um transition. Usemos a lógica de que a passagem de um bloco para um nada não é uma transição. No CSS, uma transição inicialmente precisa ser um comando baseado em números.

    Como usar o CSS para fazer a transição de um objeto sumir?

    Para realizar esta ação, vamos usar um pequeno truque. Ao invés de simplesmente não mostrar o objeto, vamos desativar sua propriedade de ser manipulável com o mouse ou toque. Para isso podemos usar a propriedade pointer-events, ficando:

    div{
        opacity: 1;
        transition: opacity .5s linear;
    }
    
    div.hide{
        opacity: 0;
        pointer-events: none;
    }

    Para fazer o objeto desaparecer vamos usar um pouco de JavaScript apenas para adicionar ou remover a classe CSS da div:

    function ocultar(){
        var element = document.getElementById("idDaDiv");
              element.classList.add("hide");
    }
    function mostrar(){
        var element = document.getElementById("idDaDiv");
              element.classList.remove("hide");
    }

    Vamos testar?

    Mas e se você quiser que ele também não ocupe um espaço? Pois pode ficar um buraco perturbador. Nesse caso você pode modificar a altura do elemento para poder aproveitar melhor esse espaço. Todavia, a propriedade height não é animável (talvez por possuir uma propriedade auto). Para esse caso, você precisa usar o max-height para realizar esta animação.

    div {
      overflow:hidden;
      max-height: 200px;
      transition: max-height 1s ease-in-out;
    }
    
    div.hide {
      max-height: 0;
      pointer-events: none;
    }

    Lembre-se que para evitar que o conteúdo seja mostrado independente da div que você vai aplicar a transição, será necessário colocar a propriedade overflow como hidden. Também é importante salientar que a propriedade max-height só é animável caso você use as medidas fixas em pixels. Como ele determina apenas o tamanho máximo, não vai influenciar se você colocar um tamanho maior que o esperado, o que se torna funcional também para responsividade.

    Vamos Testar?

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  • Dicas para Otimizar o Console Javascript do Navegador

    Dicas para Otimizar o Console Javascript do Navegador

    Designers e desenvolvedores constantemente precisam debugar seus sistemas para encontrar erros ou relatar informações para outros desenvolvedores da equipe. Para otimizar o trabalho do profissional web, o Console do navegador de sua preferência permite adicionar diversas opções e comandos.

    Se você digitar apenas console, no Console, você poderá ver a gama de Métodos que o Objeto tem disponível.

    Neste tutorial, mostraremos alguns métodos e como utilizá-los de forma a permitir uma finalização que ajude o designer e desenvolvedor a obter respostas mais ideais para o problema. Você pode testar os comandos aqui mesmo, basta pressionar CTRL+SHIFT+I, ou simplesmente clicar com o botão direito e inspecionar elemento. Ao clicar na aba console, você poderá digitar os comandos e visualizar os resultados.

    O método log é o mais básico e permite que você adicione uma

    console.log("Oi Mundo");

    Porém o simples log de texto não necessariamente pode ser o ideal. Você pode, se assim precisar, adicionar alguma informação visual para que o log seja lido de forma mais intuitiva. Para isso, basta usar uma string de formato %c e instruções CSS. O exemplo abaixo, colocará o texto branco, negrito e com sombra:

    console.log('%c Oi mundo', 'color:white; font-weight:bold; text-shadow: 0 0 1em black;font-size: 72px');

    Com isso é possível até mesmo adicionar imagens, através do background-image:

    console.log('%c       ', 'font-size: 100px; background: url(http://cdn.nyanit.com/nyan2.gif) no-repeat;');

    Passando para um ponto mais sério, você também pode visualizar no console objetos diferentes de Strings. É possível, por exemplo, visualizar um objeto JSON, o que é algo muito funcional para visualizar o resultado de métodos AJAX.

    console.log({teste: 'texto de teste', valor: 22})

    No caso de você colocar um JSON ou um array, você poderá estender e visualizar os detalhes desse objeto.

    Erros e Alertas

    Além do log, o Console também tem objetos que servem como point-breaks para testes e validações. Os métodos error() e warn() permite que você adicione informações de forma mais relevante e alertiva. Esses dois métodos também permitem usar a  string de formato %c .

    console.error("Problema Sério");
    console.warn("Problema Leve");

    Você deve notar que, ao lado da linha onde é demonstrada o alerta/erro, há uma palavra anonymous, entre parênteses. Essa informação define qual o método relacionado com a origem do erro. Por exemplo, se o erro ou alerta ocorrer dentro de um método, será mostrado o método onde ocorreu o erro.

    var teste = function(){console.error("Oi")};
    teste();

    Essa informação é extremamente útil para auxiliar o desenvolvedor a saber qual a origem do problema.

    Identação

    Outra opção muito útil para definir detalhes no log é a identação. Na verdade, é uma organização em grupo e subgrupos das informações. Dessa forma, o desenvolvedor pode apresentar dados mais organizados para o testador.

    console.group("Frases");
    console.group("Saudações");
    console.log("Oi!");
    console.log("Olá!");
    console.groupEnd();
    console.group("Despedidas");
    console.log("Tchau!");
    console.log("Até mais.");
    console.groupEnd();

    Tabelas

    O método table() permite você mostrar informações de dados em uma tabela. Ele é um método muito útil para ler objetos, JSON e vetores. De forma automática, esse método irá reconhecer os dados e organizá-los nessa tabela. Se por acaso você passar um array, as chaves mostradas serão apenas os índices numéricos.

    console.table({'Dia': '10:00', 'Noite': '22:00'});

    Calcular Tempo

    O cálculo de tempo é fundamental para medir performance.  O método time() permite usar uma etiqueta para poder iniciar e finalizar uma contagem de tempo. Para isso, basta seguir o exemplo abaixo:

    console.time("calcularTempo");
    for(var i; i < 100; i++){
    
    }
    console.timeEnd("calcularTempo");

    Esse tempo será calculado baseado no tempo que a máquina cliente demora para realizar determinada ação, por isso, esse valor pode variar de computador para computador.

    Strings de Substituição

    Além do %c, usado para CSS, você pode usar outras Strings com objetivos específicos.

    String            Descrição
    %o or %O Exibe o objeto e permite você visualizar o objeto ao clicar nele.
    %d or %i Exibe um inteiro.
    %s Apenas uma string.
    %f Exibe um ponto flutuante

    Dependendo do navegador (como o Firefox), você pode ter opções adicionais de máscara quanto aos valores. Para saber os detalhes, você precisa verificar na documentação do navegador, mas são muito similares as Strings usadas no console em C e no Java.

    Por exemplo:

    console.log("O valor da compra de %d %s é de %f, com os dados %o", 3,'carros',38500.30,{'carro':'fusca'});

    Concluindo

    O uso apropriado do console do navegador pode ajudar os desenvolvedores a fazerem testes e obterem resultados mais fiéis destes. Além disso, pode exibir mensagens importantes para alertar um usuário leigo a não mexer nessas opções (como faz o Facebook). De qualquer forma, o conhecimento das opções do console são fundamentais para qualquer profissional web que trabalha com front-end.

  • 3 Dicas Rápidas de CSS para Facilitar Leitura de Conteúdo do seu Site ou Blog

    3 Dicas Rápidas de CSS para Facilitar Leitura de Conteúdo do seu Site ou Blog

    Quem trabalha com sites, principalmente com blogs, deve-se focar muito na facilidade da leitura. Por isso, resolvemos separar para vocês algumas dicas para quem trabalhar com templates ou blogs otimizarem seus textos de forma a ficar melhor para o leitor.

    1 – Tamanhos de Fontes, Espaçamentos e Entre Linhas

    Uma das coisas mais irritantes em blogs e sites de notícia é a forma como as vezes eles comprimem as fontes para poder encaixar mais anúncios. Esses textos acabam por ser cansativos de ler e, por conta disso, vale a pena investir um pouco de tempo e cuidado para melhorar essa leitura.

    Cada família tipográfica possui seu próprio espaçamento e tamanho, por isso, as medidas podem variar de acordo com a que você escolher usar. Muitos sites utilizam tamanhos de 12px com line-height normal. Apesar de caber mais informações dessa forma, isso causa uma péssima experiência.

    No geral, devemos aumentar o espaçamento entre-linhas e manter um bom tamanho de fonte.

    Obs. É importante declarar a metatag para o escalonamento, em seu <header>:

    <meta name="viewport" content="width=device-width, initial-scale=1">

    O espaçamento e tamanho da fonte pode variar dependendo de sua preferência. O blog do Google, por exemplo, usa algo como:

    .post p{
        font-size: 16px;
        letter-spacing: 0;
        line-height: 26px;
    }

    O importante é que se caso você queira aumentar ou diminuir a fonte, por algum motivo, você deve proporcionalmente alterar também o line-height.

    Em algumas tipografias, pode ser necessário diminuir ou aumentar o letter-spacing. Essa propriedade indica o espaçamento entre as letras. Sites que usam uma tipografia serifada pode se beneficiar, em alguns casos, do aumento do letter-spacing. O contrário para algumas famílias sem serifa e scripts.

    .post p{
         font-size: 17px;
         line-height: 1.52947;
         letter-spacing: -.021em;
    }

    Não há problemas em usar frações ou unidades de medida quebradas. Ao contrário, geralmente esses pequenos pontos o ajudam a fazer a tipografia melhor.

    Para testar com mais facilidade, você pode usar o console do Google Chrome (botão direito e inspecionar elemento), mudando os valores em tempo real.

    2 – Justificação de Texto e Separação Silábica

    Sabemos que em desktops e laptops, temos espaço horizontal sobrando. Tanto que restringimos o espaço da leitura para evitar ficar linhas muito longas. Por conta disso, não utilizamos textos justificados para essas mídias.

    Porém, dispositivos móveis, como tablets e smartphones, a coisa muda de figura. Estamos acostumados a ler textos justificados em ambientes que estão a certa distância e pouco espaço horizontal, por uma questão organizacional da própria vista. Com o CSS3, e adoção de certas propriedades pelos principais navegadores para dispositivos móveis, podemos adicionar separação silábica na justificação, deixando o texto mais simples de ler e sem espaçamentos perturbadores entre as palavras.

    Para isso, basta adicionar, através de media-queries:

    /**Apenas em Dispositivos Móveis**/
    only screen
    and (-webkit-min-device-pixel-ratio: 1)
    and (max-device-width: 640px)
    and (min-device-width: 320px),
    screen and (max-width: 600px){
        .post p{
            text-align: justify;
            -webkit-hyphens: auto; /**Chrome/Android**/
            -moz-hyphens: auto; /**Firefox**/
            -ms-hyphens: auto; /**Edge**/
            hyphens: auto; /**Outros**/
        }
    }

    Obs. Algumas versões do Android não são compatíveis com o hyphens. Então verifique se vale a pena para você de acordo com seu público.

    3 – Tipografias Especiais (WebFonts)

    A maioria das tipografias funcionam de forma razoável, mas você pode querer personalizar para se adequar mais ao seu blog, site ou sistema.

    A forma mais barata e simples de fazer isso é através do site Google WebFonts. Lá você pode encontrar as fonts de forma bem simples e implementar facilmente em seu código.

    Basta escolher uma font desejada e clicar no +, no canto superior direito do bloco específico.

    Uma vez escolhida a(s) font(s) desejada(s), basta você clicar na janela que abre na parte inferior e seguir as instruções. Basicamente, você deve adicionar a tag de <script> em seu <header>. Uma vez feito isso, basta chamar a font-family, no CSS, no modo que está no exemplo.

    Obs. É recomendável que você vá na aba Customize (Personalizar) para que você desmarque as fonts não desejadas. Lembre-se que quanto maior a quantidade de variações, mais pesado vai ser para abrir seu site.

    Outra opção, que segue mais ou menos a mesma lógica do Google Webfonts é o Adobe Typekit. O Adobe Typekit está disponível para todos os usuários pagantes da suite Adobe. Ele pode ser acessado simplesmente abrindo janela do CreativeCloud, no Mac ou Windows, e clicando no botão Gerenciar fontes.

    Ao fazer isso, o usuário é automaticamente encaminhado para o site do Typekit da Adobe, onde ele pode criar um novo Webkit. Nele você pode criar ou manipular um kit já existente.

    Caso você clique em + Create new kit, você será direcionado a um popup com as instruções para você preencher seu site ou IP para trabalhar com a tipografia. Esse cadastro é necessário pois você tem um número limitado de kits que você pode aplicar em sua conta da Adobe.

    Uma vez confirmado, o site te encaminhará para a página onde você receberá a tag <link> que você deverá colocar em seu <header>. Uma vez feito isso, você já pode começar a escolher as fonts que vai usar na página. Por fim, você pode visualizar a forma de aplicação e demais opções no menu no canto esquerdo. Ao finalizar, lembre-se de clicar no botão PUBLISH, pois só então ele ficará disponível no seu site.

     

    Agora, se você já tem uma font legal ou a encontrou em um site como o DaFont, você pode utilizá-la também em seu site ou blog. Para preparar um pacote com sua fonte personalizada, para ser usada em um site, o site FontSquirrel disponibiliza o WebfontGenerator. Para usá-lo basta enviar a sua fonte em OTF ou TTF, concorde com os termos e gere o kit.

    Gerador de Fontes da FontSquirrel

    Feito o download, está na hora de incorporamos a fonte no seu CSS. Para isso, basta você copiar as fonts que foram geradas no kit para uma pasta font (ou outra de sua preferência), em seu site. Caso esteja usando o WordPress, coloque dentro da pasta dos eu tema.  Em seguida, é só chamar via CSS.

    @font-face {
        font-family: "minhafonteregular";
    
        src: url("fonts/minhafonte-webfont.eot");
        src: url("fonts/minhafonte-webfont.eot?#iefix") format("embedded-opentype"),
             url("fonts/minhafonte-webfont.woff") format("woff"),
             url("fonts/minhafonte-webfont.ttf") format("truetype"),
             url("fonts/minhafonte-webfont.svg#minhafonteregular") format("svg");
    
        font-weight: normal; /**Você vai precisar especificar o weight para cada espessura de font diferente**/
        font-style: normal;
    }

    Para usar onde você quiser, basta chamar o font-family, através do nome que você determinou no font-face.

    .post h1,
    .post h2{
         font-family: "minhafonteregular";
    }

     

    Outras Dicas

    • Evite contrastes de cores. Nunca deixe o branco sobre preto ou vice-versa, use tons cinzas ou ton sur ton. Altos contrastes pode deixar a leitura mais cansativa.
    • Evite cores intensas. Não use cores berrantes na tipografia. Se precisar destacar algo opte sempre por algo mais pastel ou sereno.
    • Abuse dos espaçamentos. Tome cuidado ao deixar imagens muito próximas do texto, principalmente de anúncios, para não confundir. Lembre-se, a boa tipografia não é definida pelo espaço em que ela ocupa, mas pelo espaço entre ela.

    Então, o que achou dessas três dicas? Gostaria de outras dicas como essa? Então compartilhe com quem você acha que se interesse e deixe um comentário.