— Precisamos urgente de novidades para a próxima atualização do Windows 10! — Colocar clima e anúncios na barra de tarefas! — Windows Hello com suporte a duas câmeras! — Que tal corrigir o sistema de arquivos, implementar o Fluent Design e entregar o novo File Explorer?
Velho Bit é jogado pela janela do escritório da Microsoft
Em junho, a Apple anunciou que o update deve chegar ao público geral no próximo mês de setembro com melhorias em Realidade Aumentada, no app Photos, na Siri e no FaceTime.
O iOS 12 da Apple inclui selfies de emoticons animados, notificações simplificadas e uma maneira de rastrear o uso do seu dispositivo.
A Apple liberou nesta semana o primeiro beta público do iOS 12 para donos de iPhone e iPad que participem do programa beta da empresa. Caso você ainda não participe, é possível fazer isso acessando o site beta.apple.com com o aparelho em que quer rodar o beta do iOS 12 e então fazer um cadastro com a sua Apple ID.
Basta baixar um perfil especial que te permitirá fazer download dos updates beta do iOS diretamente com o iPhone ou iPad. Os novos betas serão entregues diretamente pelo dispositivo como se fossem novos updates comuns.
Anunciado oficialmente pela Apple no WWDC 2018, no início de junho, o iOS 12 deve chegar ao público geral em setembro trazendo melhorias em Realidade Aumentada, no app Photos, na Siri e no FaceTime.
Iphone X IOS 12.
A Apple lança seu mais novo software móvel todos os anos em junho, na Worldwide Developers Conference. Em seguida, ele libera o sistema operacional para desenvolvedores para fazer aplicativos antes do lançamento do IOS , normalmente em setembro. No início de 2015, começou a permitir que o publico testasse seu software móvel com o iOS 8.3. Oferecer o sistema operacional cedo para os desenvolvedores e para o público tem como objetivo capturar mais bugs e garantir que o software funcione bem antes de ser lançado para um público amplo.
O iOS 12, que chegará com a próxima safra de iPhones em poucos meses, se concentra mais em correções de bugs e ajustes menores do que as novas atualizações importantes. Mas tem alguns novos recursos que você poderá testar na versão beta.
FaceTime Animoji
Um deles, para usuários do iPhone X . É o Animoji atualizado, aqueles emoji animados que rastreiam seus movimentos faciais e podem ser enviados para amigos através do aplicativo Mensagens. Com o iOS 12, você pode criar emoji que se parece com você, transformar-se em um fantasma ou dinossauro ou até mesmo esticar a língua. Você pode colocar seu emoji em cima do seu corpo e usá-lo durante uma conversa no FaceTime. E com o beta, você poderá conversar com até 32 pessoas no FaceTime ao mesmo tempo.
Durante o último final de semana, a Google liberou a primeira versão do Android P (ainda sem nome oficial). O objetivo é facilitar, como sempre, para que desenvolvedores possam adaptar suas aplicações e mante-las funcionais. A surpresa, entretanto, está no fato de que o sistema operacional agora conta com suporte a notch (aquele dentinho do iPhone X), o que criou uma polêmica muito grande entre os hobbystas e desenvolvedores.
O lançamento foi focado para quem usa o Google Pixel e Google Pixel 2.
Atualização de Interface Gráfica
Além da polêmica do notch, o novo Android traz o que está sendo chamado pelos desenvolvedores de Material Design 2.0. No ano passado, o site do MaterialDesign foi todo remodelado, abandonando parte do conceito de “uso de folhas sobrepostas” sugerido originalmente. Em especial, podemos reparar na diminuição relevante dos tons de sombra.
Também podemos verificar que os cantos arredondados foram intensificados e não existe praticamente mais nenhum objeto com borda reta. Além disso, os ícones agora estão sempre fechados em um ambiente circular, o que melhora consideravelmente a organização de grade e espaçamentos, tal como definir melhor a área de toque do objeto. Também é possível notar o uso maior de contrastes de cores.
Mais opções do long press (aquele evento que emula o 3d Touch da Apple), também foram adicionadas. Agora é possível pressionar por mais tempo em cima de uma notificação para ver mais opções sobre ela.
As animações também sofreram uma atualização relevante, anulando aquelas transições de sombra que partiam da área de toque, criado pela referência original do Material Design. As transições também estão nitidamente mais rápidas e mais focadas no ease-out.
O novo laucher trouxe uma novidade que pode incomodar muitas pessoas. A busca do Google agora encontra-se completo, na parte inferior do dock fixo de aplicativos, incorporando ainda mais o widget ao sistema operacional.
Os controles e notificações de mídia e armazenamento, no geral, apresentam-se agora em formatos de cards e não apenas como uma instrução em tela.
As informações de bateria também estão mais sutis. O modo econômico não mais é simbolizado pelo ícone alaranjado, mas sim por um símbolo de +.
Funcionalidades Adicionadas
Tal como o iOS11, o Android P agora traz a opção de edição imediata de screenshots. Até então a funcionalidade é limitada, mas deve ganhar mais opções até o lançamento oficial do sistema. A opção de tirar um screenshot ainda foi incluído nativamente nas opções de desligar / reiniciar.
Outra opção já conhecida por usuários do iOS chega no Android P, o zoom ao navegar texto. Agora ao colocar o cursor de texto em um ponto específico, o usuário terá uma ampliação da região.
Dentre outras atualizações, temos a lista resumida das seguintes funcionalidades (inclusive as já citadas):
Interface Gráfica
Nova Interface Gráfica de Configurações
Novos estilos de para notificações de mensagens
Novas transições e animações
Atualização do Pixel launcher e modificações no dock
Mudança no ícone de alerta da bateria
Always on display agora mostra informações da bateria e o centro de notificações
Novo Easter Egg
Funcionalidades
Editor nativo de screenshots
Screenshot pelo botão de força
Cursor de texto com Zoom (como no iOS)
Agendamento de economia de energia
Modo Não Pertube simplificado
Os botões de volume agora controlam o voluma da mídia por padrão
Brilho adaptativo mais inteligente
Travamento de rotação no modo paisagem
Suporte a Multi-Bluetooth
Controle de intensidade da vibração
Acesso para desabilitar as animações
Com informações do Gizmodo, Blog do Google e Fórum XDA Developers
Quando o Google comprou o Android em 2007, seu objetivo era entrar no emergente mercado de mobilidade. Durante os últimos 10 anos, a Google enfrentou diversos problemas de performance e até judiciais (em especial com a Oracle) com relação a esse sistema operacional.
Em 2016 a Google anunciou o misterioso Fuschia. Um sistema operacional gratuito, de código aberto e licença mista, que está em desenvolvimento pela empresa.
Apesar de já ter sido divulgado algumas imagens, é a primeira vez que temos o vislumbre do visual do Fuschia OS em execução e interface, através do site ARS Techinica.
Veja o vídeo de demonstração do futuro Google Fuschia OS
Design
O Fuschia foi anunciado originalmente para ser um sistema operacional leve que funcionasse em diversas situações e fosse adaptável para vários meios.
Em primeiras imagens, já podíamos ver leiautes que se assemelhavam muito ao Material Design, porém sem a adição de sombras que estamos acostumados na aplicação Android. Essa homescreen era chamada de Armadillo.
Primeira aparição do Google Fuschia
Já em sua nova aparição, o Fuschia apresenta uma solução responsiva, que parece significar um interesse em criar uma aplicação híbrida entre smartphone e tablet multitarefa.
Nitidamente, o ponto mais diferente do design seja a localização dos indicadores de bateria e wifi, além da barra do Google, que se encontram pouco abaixo do centro vertical do dispositivo. De certa forma, essa decisão parece muito interessante visto que as telas dos dispositivos estão cada vez maiores e mais difíceis de alcançar o topo com apenas uma mão.
A interface gráfica é escrita em uma plataforma SDK chamada Flutter, uma tecnologia multi-plataforma que hoje já se encontra funcional tanto para iOS quanto para Android. A tecnologia usa Dart e algumas integrações HTML/CSS para criação das interfaces.
Programação
O Fuschia, diferente do Android e do ChromeOS é baseado em um microkernel chamado Zircon (anteriormente chamado de Magenta) que usa um subconjunto em C, C++ e possui, junto com o Fuschia, diversas linguagens compondo todo o sistema operacional, como o Dart, Go, Rust, Python e até Swift. Da mesma forma, já foi anunciado que o Fuschia OS trará suporte para desenvolvimento ao menos em C/C++, Go e Swift.
Desde o ano passado já é possível experimentar o Fuschia em Chromebooks, mas é a primeira vez que é possível fazer isso com interface gráfica.
Vale lembrar que recentemente a JetBrains recentemente liberou um beta da IDE CLion que permite que Kotlin seja compilado sem a necessidade da JVM. A chamadad Kotlin/Native pode ser uma alternativa de fácil portabilidade de aplicativos Android para a nova plataforma.
Rumores afirmam que Fuschia seria uma consequência das confusões em tribunais entre a Oracle e o Google. Porém é importante salientar que se trata de algo ainda pré-alpha e não há informações de quando haverá um lançamento ou sequer se o produto vai chegar a ser lançado.
Será esse prenúncio do fim do Android?
Com notícias e imagens do ARS TECHNICA e informações do Google.
Gaël Duval, conhecido por ser o criador do Mandrake Linux, está encabeçando o projeto de um novo sistema operacional para smartphones.
O Projeto eelo (se escreve em minúsculo) é um fork do LineageOS, variante famosa do Android com módulos de código aberto. A ideia é que o novo sistema operacional seja focado na privacidade e funcione como uma instituição sem fins lucrativos e comunitário, feito com o apoio de diversos desenvolvedores. A ideia é que as novas ROMs sejam disponibilizados em 2018 para diversos aparelhos e novos produtos sejam criados focados nesse sistema operacional já em 2019.
O eelo está sendo apoiado no Kickstarter e já passou dos 200% da meta em apenas 15 dias. Segundo Durval, a Apple tornou-se muito cara, muito chata e está “enlouquecendo com seus produtos”, enquanto o Google se tornou “gigantesca” e está capturando muitos dados dos seus usuários.
Um vídeo do projeto (legendado em português) foi disponibilizado no Youtube.
Gaël Duval acredita que o foco na privacidade e o compartilhamento em mídias sociais do projeto tornará o novo sistema operacional relevante para os consumidores e empresas. Segundo o analista da Gartner, Tuong Nguyen: “O Google gasta muito tempo e esforços para seus produtos serem fáceis de usar, para te manter dentro de seu ecossistema”.
Quanto vale uma pedra de ouro se não houver uma utilidade para ela? Computadores são apenas pedaços de silício e plástico quando não possuem software para faze-los funcionar. Nos dias de hoje, o principal software para um computador é o Sistema Operacional. É chamado de Sistema Operacional o software, base, que faz o gerenciamento de recursos do hardware e define o modo como este se comunicará com as tarefas e processo de outros softwares.
Como tudo começou
No início, na época dos grandes mainframes, você precisava carregar o computador com toda a programação que iria utilizar. O primeiro sistema operacional realmente funcional foi o GM-NAA I/O, da General Motors, criado para funcionar no IBM 704. A ideia era automatizar diversas atividades sem ter que reenviar constantemente códigos bases para fazer uma determinada função, além de gerenciar melhor os recursos do equipamento. Com o tempo, diversas empresas desenvolveram sistemas operacionais para seus mainframes, algumas se especializaram na criação de sistemas para terceiros. O problema é que cada um apresentava características próprias e não possuíam nenhum tipo de comunicação entre si, criando a necessidade, aos poucos, de um padronização.
IBM 704
Em 1960, a IBM criou um sistema operacional chamado OS/360, para uma máquina chamada System/360. Várias versões do OS/360 foram desenvolvidos, conforme versões de sua máquina, algumas mais avançadas e outras menos eram lançadas. Algumas versões posteriores desse Sistema Operacional até receberam outros nomes e arquiteturas de terceiros. O fato é que a IBM não foi a única a lançar Sistemas Operacionais, outras instituições, principalmente universidades (ou em acordos com essas), começaram a fazer novos sistemas, como o SCOPE, MACE, NOS, dentre outros.
Sem dúvida, o mais famoso dos Sistemas Operacionais para mainframes, na época, foi EXEC, para o UNIVAC (UNIVersal Automatic Computer). Um computador que fez muito sucesso entre os anos 50 e 60, principalmente por serem considerados pequenos e mais baratos (chegando até a versões que tinham o tamanho de apenas algumas geladeiras). Dessa forma, esses computadores acabaram por ser mais acessíveis a universidades e pequenas empresas.
Univac 9400-1969
Todavia, a história do Sistema Operacional que utilizamos hoje, em microcomputadores, está ligada totalmente a história da computação pessoal, em especial, ao que foi considerado o primeiro PC: oAltair 8800.
Criado com uma das primeiras linhas de microprocessadores da Intel, o Altair 8800, era um microcomputador onde você precisava programar subindo e descendo chaves. Na prática, ele era um kit, e não realmente um computador, destinado a hobbystas. Porém, essa máquina era praticamente inútil, até que Bill Gates e Paul Allen resolveram pegar uma dessas máquinas e portar o BASIC (linguagem de programação)para essa máquina, criando o que seria conhecido como Microsoft-BASIC.
Os primeiros microcomputadores não rodavam realmente sistemas operacionais, mas algo bem próximo a esses, chamados de Interpretador. Eles rodavam comandos de programação, compilava e executava. Não demorou muito até que a ideia de Sistemas Operacionais, já usada em mainframes, chegassem aos microcomputadores. Afinal, carregar sempre um programa, sem sistema de arquivos, não era algo fácil, e os disquetes estavam começando a se tornar uma realidade.
Voltando um pouco no tempo, de volta a metade dos anos 60, houve um grande esforço de uma parceria entre o MIT, General Eletronics e da AT&T para a criação de um sistema operacional: o Multics. O problema é que até o final da década, o sistema não ficou pronto. Por conta de incertezas na busca pelo resultado e nos diferentes desejos de implementação de seus criadores, o Multics acabou sendo descontinuado. Porém, em 1969, Ken Thompson, um dos responsáveis pelo projeto, utilizou o seu conhecimento para uma versão menos ambiciosa, denominada então de Unics e, posteriormente, rebatizado como Unix.
Em 1973, o Unix foi reescrito em C (antes fora escrito em Assembly), pelo próprio Ken Thompson e por Dennis Ritchie (criador da linguagem C). Mais tarde, o Unix começou a ser usado como base para outros sistemas operacionais, principalmente seu o núcleo (kernel), criando assim uma série de derivados. Em especial, podemos destacar o Berkeley Software Distribution, ou BSD. Dessa série de derivados começou-se a criar a família de Sitemas Operacionais Unix ou ix, dos quais veio o POSIX, MINIX, FreeBSD, Solaris, dentre outros, mas ainda não foi agora que o Linux apareceu.
Terminal de Mainframe Rodando Unix
Os Sistemas Operacionais para PC
Voltando aos microcomputadores, logo após o Altair, diversos equipamentos começaram a surgir, com destaque ao Apple II. O Apple II possuía um interpretador BASIC, mas não apenas isso, foi criada, pela Apple o Apple DOS. O nome DOS veio do termo Disk Operating System (guardem bem esse nome), que teve outros derivados, da própria Apple, com o tempo. O fato é que o mercado da Maçã crescia mais e mais na área de computadores pessoais, e a IBM, grande detentora da venda de mainframes, resolveu criar um novo computador. Com uma oferta até então inédita para a companhia, eles criaram o PC-IBM, usando peças de terceiros para compor o computador. Porém, eles precisavam de um Sistema Operacional, e é aí que a história muda.
A IBM precisava de um sistema operacional para poder vender seu novo computador, porém não tinha tempo para fazer. Afinal, a Apple já estava em alta, e o mercado estava complicado. Dessa forma, a IBM precisava comprar um sistema operacional pronto, foi quando William Gates II fez uma recomendação para os advogados, e outros responsáveis pela IBM, sobre a empresa de seu filho, a Microsoft, já conhecida por portar o BASIC para o Altair e desenvolver alguns programas para Apple II.
Porém, a Microsoft não possuía sistema operacional, então Bill Gates (William Gates III), sócio fundador da Microsoft, ligou para a maior empresa de Sistemas Operacionais da época, a Digital Researchs, de Gary Kildall, desenvolvedora do CP/M. Infelizmente, a companhia não deu a atenção devida aos representantes da IBM, não finalizando nenhum acordo com a Big Blue (apelido da IBM). Então, a IBM voltou à Microsoft. Desta vez, Bill Gates não perdeu a oportunidade. Steve Ballmer, um dos três fundadores da Microsoft, soube de uma empresa que criou um sistema operacional simples, mas muito funcional. A Seattle Computers havia criado um sistema chamado QDOS, ou Quick and Dirty Operating System (Rápido e Sujo Sistema Operacional), baseado na tecnologia x86, dos processadores da Intel. Estima-se que esse sistema operacional tenha sido comprado por 40 mil dólares, porém isso é incerto, esse sistema foi adaptado e apresentado a IBM pela alcunha de MS-DOS (Microsoft Disk Operating System).
Fechando o acordo com a IBM, a única exigência da Microsoft era que os direitos de revenda do DOS pudesse ser dela. A IBM não se preocupou com isso, afinal, na época, cada Sistema Operacional era único para um computador, por questão de arquitetura. Algo que fez a IBM se arrepender, em 1982, por causa de uma empresa chamada Compaq e de uma coisa chamada engenharia reversa.
A Compaq contratou vários engenheiros (que afirmaram nunca ter trabalhado na IBM) que pegaram o computador da Big Blue e, ao ver como ele funcionava, perceberam que era uma amálgama de peças de outros fabricantes. Dessa forma, eles desenvolveram um computador Compaq PC, conhecido como IBM-PC Compatível. Dessa forma, todos os programas que pegavam no IBM-PC já funcionariam no novo computador da Compaq, incluindo o MS-DOS. Essa ideia fez surgir uma série de computadores compatíveis com IBM-PC, e muito mais baratos, criando um mercado forte e altamente competitivo, o que resultou na queda das vendas do Apple II.
MS-DOS
O início da Interface Gráfica
Em 1979, todo mundo esperava alguma novidade da Apple. A IBM estava ainda longe de lançar o PC-IBM, e Apple praticamente tinha um monopólio no mercado de computadores pessoais com seu Apple II. Na época, a Xerox possuía um ambiente focado em pesquisas chamado de PARC (Palo Alto Research Center). Em troca de poder comprar ações, a Xerox abriu suas instalações de pesquisas para a Apple. Steve Jobs, CEO da Apple na época, e outros executivos e engenheiros, foram até o PARC e lhes foram apresentados algumas tecnologias interessantes, como a Ethernet e a Linguagem Orientada a Objetos. Porém, o que realmente impressionou os visitantes foi uma versão bem arcaica de uma interface gráfica, com um dispositivo chamado Mouse, que estava ligado a um computador. Isso foi importante para poder criar o primeiro sistema operacional funcional com interface gráfica, o Lisa OS, para o Apple Lisa.
Com o avanço da IBM no mercado de computadores pessoais e, posteriormente de clones, a Apple precisava lançar algo novo no mercado. O IBM era mais barato e completo do que o Apple II. O Lisa estava ficando muito caro e a diretoria da Apple resolveu que estava na hora de Jobs procurar outro projeto. Passeando pelas instalações da Apple, ele encontrou um projeto destinado a computadores de baixo custo, o Macintosh. Rapidamente, Jobs afastou Jef Raskin (então criador da ideia) e assumiu o projeto Macintosh, mudando rapidamente seu conceito, porém querendo manter a parte de interação humano-máquina.
O Macintosh foi criado para ter um sistema operacional revolucionário, com interface gráfica, chamado de MacOS (hoje conhecido como MacOS Classic). Durante a produção do MacOS, diversos desenvolvedores foram chamados para criar programas para ele. Uma das empresas chamadas foi a Microsoft, que uso o acesso antecipado ao MacOS para criar não um sistema operacional ainda, mas uma GUI, Interface Gráfica do Utilizador.
Quando foi criado, o Windows ainda não era um Sistema Operacional, mas sim uma interface gráfica para o MS-DOS. O Windows só veio se tornar realmente um sistema operacional, com núcleo próprio, com a vinda do Windows NT. Quem tem mais idade vai lembrar que quando você ligava o computador ele iniciava no MS-DOS, sendo necessário digitar win, para usar o Windows.
No começo, o Macintosh foi um fracasso, que só veio se recuperar anos mais tarde com o advento do PostScript pela Adobe, mas essa já é uma outra história.
O fato é que pelo Macintosh ser muito caro, os PC-IBM e compatíveis começaram a ganhar mais e mais mercado, e, com isso, a Microsoft começou a ter uma liderança absoluta de mercado.
Apple Lisa
Surge o Linux
Em 1991, Linus Torvalds lançou a primeira versão de um núcleo de sistema operacional chamado de Linux. Diferente do que é divulgado por muitas pessoas, o Linux não é feito em cima do Unix. O Linux foi escrito do zero, inspirado pelo Minix (esse sim um sistema Unix). Torvalds dizia querer criar “um Minix melhor que o Minix”. Porém, este tinha o objetivo de ser simples, mas ainda sim, ser compatível com a grande maioria dos aplicativos para Unix.
Porém, a ideia de Linus Torvalds era divulgar e abrir o código para que diversas pessoas pudessem colaborar. Com ajuda de diversos outros programadores, a versão 0.02 do núcleo finalmente ficou pronta. Pouco depois, Linux Torvald colocou seu núcleo sobre a licença GNU (GNU Is Not Unix – é o que realmente quer dizer), que foi um sistema operacional, desenvolvido para ser compatível com o Unix, porém sem ter o código fonte do Unix.
O GNU era um projeto de sistema operacional sem núcleo e o Linux era um núcleo de sistema operacional sem bibliotecas e funções atreladas. Ao atribuir a licença GNU ao Linux, foi criado o GNU/Linux, sistema operacional base para diversas distribuições que surgiriam em seguida.
Em resumo, o Linux não é Unix, é um núcleo de sistema operacional, que, unido ao GNU, criou o GNU/Linux. Tanto o GNU quanto o Linux foi criado com o objetivo de ser mais simples que o Unix, porém com a compatibilidade para a maioria dos aplicativos Unix.
Linus Torvalds
Segundo a licença GNU, qualquer software que a utilize não pode ser fechado. Isto é, tudo deve ter o seu código aberto, disponível para editar o código e fazer o que quiser com ele. Porém Software livre não quer dizer software gratuito. É possível até vender o software, todavia o vendedor deve enviar o código fonte junto e não apenas o executável compilado.
Com o tempo e divulgação do GNU/Linux, diversas distribuições, baseados neste, foram sendo lançadas. Essas novas versões adicionavam sistemas de janelas, compatibilidade com outros sistemas de arquivos, bibliotecas para determinadas funções, pacotes exclusivos, etc. Essas distribuições eram criadas por terceiros, algumas por governos, outras por empresas que queriam algo mais personalizado para dar foco em uma determinada tarefa. Muitas dessas distribuições também foram criadas por grupos que tinham o interesse de criar sistemas cada vez melhores e mais completos.
As distribuições linux mais conhecidas hoje são:
Mandriva
Ubuntu
CentOS
Solus
Arch Linux
Fedora
SUSE
Cada uma com um objetivo e conceito diferente. É muito comum, também, uma distribuição Linux se basear em outra. Por exemplo, o Ubuntu é baseado no Debian e o CentOS no Redhat. É importante que o usuário saiba em qual a distribuição que ele usa se baseou, pois alguns comandos podem mudar de uma distribuição para outra.
Sistemas Operacionais Desktop Contemporâneos
Hoje, os principais sistemas operacionais que usamos em desktops, servidores e laptops são o Windows, o MacOSX e as distribuições GNU/Linux (como o Ubuntu, Solus, Debian, etc.). Todos esses sistemas possuem versões específicas para usuário comum e para servidores.
Hoje em dia, todos os sistemas operacionais seguem uma mesma lógica de funcionalidades. Quanto a sua camada direta ao usuário, são formados por um sistema de janelas e um terminal para poder ter um acesso direto as funcionalidades técnicas.
As particularidades de cada um desses três sistemas, assim como seus sistemas de arquivos e versões, falaremos na parte 2 deste conteúdo.
Sistemas Operacionais para dispositivos móveis
Na segunda metade dos anos 2000, com o avanço das plataformas móveis, diversos sistemas operacionais com particularidades diferentes, específicos para esses equipamentos, foram criados. Eles precisavam ser mais leves e continham uma lógica de interação completamente diferente.
Nessa época foi quando surgiu o Symbian e o BB, da Nokia e Blackberry, respectivamente. Esses sistemas foram responsáveis pela popularização dos smartphones, trazendo acesso a aplicativos de produtividade e segurança, modernos, a usuários mais leigos. Claro, desde os anos 90 haviam sistemas operacionais para computadores de mão (PDA), como o palmOS e o NewtonOS, mas nem de longe conseguiram a popularização dos smartphones.
Hoje, o Symbian se tornou um sistema utilizado em alguns televisores, principalmente, e a BlackBerry não produz mais aparelhos com o BB10 (sua última versão). Porém a Google está em alta com o Android e a Apple com seu iOS. A Microsoft, que outrora sempre foi presente no mercado de palmtops (os computadores de mão), com seu Windows CE, está em último lugar nos sistemas operacionais para smartphones.
Falaremos das particularidades dos principais sistemas operacionais para smartphones (Android, iOS e Windows), na parte 2 deste conteúdo.
Outros Sistemas Operacionais
Praticamente tudo que tem um microchip, e rode aplicativos, hoje opera através de um sistema operacional. Existem sistemas operacionais em automóveis, em televisores, videogames, em relógios e outros vestíveis, etc. Temos sistemas operacionais dedicados até mesmo em comandar uma casa.
Porém, em nosso estudo, vamos nos dedicar aos principais sistemas operacionais para microcomputadores e dispositivos móveis, pois a maioria dos sistemas para outros gadgets são criados a partir desses. Além disso, todo o sistema operacional moderno utiliza alguns elementos que são padrões, o que facilitará a compreensão.
Concluindo
Nesta primeira parte vimos um pouco da história dos sistemas operacionais e algumas de suas definições. Essa história é importante para que conheçamos posteriormente os componentes dos sistemas operacionais e as peculiaridades disponíveis no mercado.
Este texto foi criado a partir das seguintes fontes:
Documentário The Code – A história do Linux Documentários O Triufo dos Nerds, da ABC Livro O Fascinante Império de Steve Jobs Livro Computação Gráfica Teoria e Prática Site oficial do Projeto GNU Site oficial do Debian
Uma das melhores características do GNU/Linux é seu terminal. Ele permite de forma simples e rápida executar e configurar ações e servidores que agilizam e permitem o uso e desenvolvimento de aplicações web e serviços. Apesar de possuir o PowerShell, o programador pode querer usar soluções Linux em seus testes e ambiente de desenvolvimento.
Pensando nisso, a Microsoft implementou uma forma de trazer o bash de algumas distribuições como subsistemas para o Windows. Basicamente isso significa que você pode ter uma distribuição GNU/Linux instalada em seu sistema operacional de forma integrada. Ou seja, funcionando como um sistema nativo e não em uma máquina virtual, economizando assim recursos da máquina e mantendo um acesso mais rápido.
ATUALIZADO
Nas versões atuais do Windows 10, a instalação do bash GNU/Linux é muito mais simplificada.
Basta primeiro você ir em iniciar e buscar por Ativar ou Desativar Recursos do Windows.
Ao abrir, procure e marque a opção Subsistema do Windows para Linux. Você vai precisar reiniciar o computador logo em seguida.
Após reiniciado, abra a Windows Store e na busca digite Linux. Você encontrará várias opções de subsistemas que você pode instalar em seu computador. Selecione o que você quiser e instale.
Dica: Caso você procure por uma versão específica, na busca da Windows Store digite o nome da distribuição de seu interesse.
Após instalar da loja, você vai notar que há um novo aplicativo no seu menu iniciar, referente a distribuição que você instalou. Ou você pode iniciar seu prompt de comando e digitar bash.
Assim que você abrir o aplicativo, ele irá avisar que vai baixar o sistema operacional escolhido. Em seguida, você deve definir o login e senha de administrador.
E, pronto! Você já pode usar o susbsistema GNU/Linux em seu Windows.
Dica: caso você entre pelo BASH e queira entrar dentro do drive C:/ do Windows, digite “cd /mnt/c” (sem aspas) e você será encaminhado para o drive C:/.
A partir de Outubro de 2017, se você atualizar para a versão Falls Creators Update, não é mais necessário ativar o modo de desenvolvedor para usar o Ubuntu no Windows. Agora, caso você esteja com o Windows atualizado, basta abrir a loja da Microsoft e adquirir gratuitamente o Bash do Ubuntu. Clique aqui para poder acessar a loja diretamente ou clique na imagem.Caso você não tenha essa atualização, continue o tutorial abaixo.
Após instalado, sempre que quiser usar o terminal do Linux, simplesmente vá no menu iniciar e digite “bash”, dessa forma, ele já abrirá no terminal nativo. Particularmente, eu prefiro abrir o prompt de comando e digitar “bash” (sem aspas) e ele iniciará o Ubuntu já dentro da pasta atual do Windows (no caso, Usersnome_usuario. O Ubuntu fica ligado nativamnete no Windows, não se trata de uma máquina virtual, então todos os recursos são compartilhados e o acesso é direto.
Dica: caso você entre pelo BASH e queira entrar dentro do drive C:/ do Windows, digite “cd /mnt/c” (sem aspas) e você será encaminhado para o drive C:/.
Usuários da versão Estável do Windows
Desde sua última atualização, em 2016, o Ubuntu pode ser instalado nativamente dentro do Windows 10 e trabalhado através de seu bash. Para que isso acontecesse, a Canonical e a Microsoft fizeram um acordo que gerou até certas piadinhas, sobre o quanto ele é aprofundado. O fato é que utilizar o bash do Ubuntu dentro do Windows ajuda muito desenvolvedores a realizarem certas atividades que antes necessitavam de programas de terceiros, como acesso SSH, SCP, funções como wget e apt-get, dentre outras. Este tutorial tem por objetivo ajudar aqueles que desejam usar o Linux profissionalmente, dentro do Windows, ou apenas experimentar o sistema do pinguim.
A primeira coisa que deve ser feita é colocar o Windows em modo desenvolvedor. Não se preocupe se você usa o Windows 10 Home, que ele também possui essa opção. Abra as Configurações do Sistema ou simplesmente digite “desenvolvedor”, na barra de buscas. Será necessário reiniciar o computador, após colocá-lo em Modo de Desenvolvedor.
Uma vez com o modo de desenvolvedor aberto, vá até o menu iniciar e digite “Ativar ou Desativar Recursos do Windows”. Você também poderá acessar essa tela a partir do Painel de Controles convencional (aquele que existe desde o Windows 98) e ir em Adicionar ou Remover Programas. A opção de recursos do Windows, será a primeira.
Procure pelo recurso: “Subsistema do Windows para Linux (Beta)”, marque, dê OK e aguarde ele fazer o download, algumas atualizações ativar o recurso.
Agora basta você abrir o prompt de comando do Windows 10. Assim que o prompt abrir digite: “bash” (sem aspas), e ele iniciará o Download do Ubuntu (até então o 14, mas podem ter atualizado). É possível que ele peça para você confirmar algumas coisas (com sim ou yes), confirme tudo o que for necessário. O download poderá demorar um pouco, pois se trata de uma instalação completa do sistema, então tenha paciência ou uma boa conexão de internet.