Sumido dos sistemas operacionais da maçã desde a versão 11, a suíte de aplicativos CorelDRAW nunca encontrou seu nicho com os consumidores dos Macbooks e iMacs. Por isso, a Corel resolveu concentrar o desenvolvimento de sua principal suíte apenas para no Windows.
Com a troca dos computadores para os smartphones, o público principal para desktops e laptops são os desenvolvedores, designers e criadores de conteúdos diversos. O crescimento de venda dos aparelhos da Apple, em especial nesse segmento, e alta taxa de migração, fez com que a Corel sentisse a necessidade de voltar ao mercado para a empresa do Tim Cook.
Além do CorelDRAW propriamente dito, a suíte ainda inclui o CorelDRAW 2019, o CorelPhoto-Paint, o CorelDRAW.app, o Fonte Manager e o AfterShot 3 HDR (concorrente do Adobe Lightroom).
Todos os novos recursos, download de avaliação e compra estão disponíveis no site da Corel. O custo atual da suíte é de R$ 75,00 ao mês, como serviço, ou R$ 2.399,00 para licença vitalícia.
No último dia 12 de Junho, a Corel lançou a nova versão de sua suite específica para designers de produtos e engenheiros. Chamada de CorelDRAW Techinical Suite 2018, esta versão traz ainda mais integração com plataformas CAD e se foca na criação e finalização de produtos técnicos, como esquemas, manuais de construção e similares.
A suite inclui o Corel DESIGNER e os já conhecidos pela maioria, Corel DRAW e Corel PHOTO-PAINT, dentre outros aplicativos satélites.
Tela do Corel DESIGNER 64 bits
Dentre as novidades da versão 2018 estão o novo modelo de desenho por simetria (modo similar ao perspectiva, do Illustrator, que permite desenhar em planos tridimensionais) e a conversão quase automática de modelos 3D em imagens vetorias 2D para ilustração profissional.
O novo modo de simetria ajuda o usuário a criar ilustrações isométricas.
É possível converter modelos 3D para 2D para editar os vetores e dar melhores contextos a manuais e esquemas técnicos
O que está incluso?
Corel DESIGNER® 2018 – Ilustração de precisão técnica
CorelDRAW® 2018 – Conhecido programa de ilustração e impressão
PHOTO-PAINT® 2018 – Editor de imagem matricial
PowerTRACE® 2018 – Converso de imagem matricial para vetorial
Font Manager™ 2018 – Gerenciador de fontes
XVL Studio Corel Edition – Visualização 3D
CONNECT™ – Gerenciador de conteúdo
CAPTURE™ 2018 – Captura de tela
AfterShot™ 3 HDR – Editor de fotos RAW
PhotoZoom Pro 4 – Plugin de exportação de fotos digitais para o PHOTO-PAINT
O novo CorelDRAW Techinical Suite 2018 já está disponível no Brasil por R$2.699,00, permanentemente ou através de assinatura anual por R$1.099,00 e pode ser adquirido direto no site da Corel.
A última versão da Adobe trouxe atualizações pedidas por usuários.
Dentre elas, o Adobe Blog destacou três atualizações importantes de experiência do usuário.
Zoom
As últimas versões do aplicativo haviam trazido o zoom ao objeto. Ou seja, a ampliação era feita em direção ao objeto selecionado. Agora é possível fazer o zoom ao centro da tela. Para isso, vá em Preferências > Exibição de Seleção e Âncora e desmarque a opção Aplique zoom na seleção.
Extrair diversos ativos simultaneamente
O painel exportação de ativos permite que você arraste objetos diretamente para o painel e o possa exportar para diversos formatos. Originalmente, quando você selecionava vários objetos, ele considerava como um único ativo, independente dele estar agrupado ou não.
Com a última atualização é possível arrastar diversos objetos simultaneamente.
Manter scripts de automação em ações depois de reabrir
Scripts automatizam determinadas ações, principalmente para múltiplos arquivos. Requerido por usuários o Illustrator, as ações agora são salvas permanentemente dentro do painel de ações. Esse problema era considerado um erro pelos usuários, mas se tratava simplesmente dos programadores que ignoravam essa função.
➡ Emojis estão alta na comunicação social e hoje são peças-chave em diversas mídias, sendo aplicadas mais e mais como uma espécie de linguagem universal. Mas afinal, de onde vieram os emojis e qual a diferença deles em relação aos antigos emoticons?
Para entender mais sobre os emojis e sua história, primeiro precisamos entender sobre charsets e como o sistema operacional compreende e padroniza as informações referentes ao texto.
Do Bit à Organização
No princípio era o bit, o bom e Velho Bit 😉. O caractere era traduzido diretamente de um conjunto de 1 byte e impresso no dispositivo de saída de acordo com as variações desse byte. Óbvio que falar que a letra A era equivalente a um conjunto de 1 e 0, logo se tornou ultrapassado e foi necessário codificar isso de forma mais inteligente. Com a popularização cada vez maior dos mainframes, os conjuntos de caracteres precisaram seguir padrões mais organizados e específicos para universalizar a escrita computacional. Foi nesse momento que foi criado o padrão hexadecimal para especificação de caracteres.
A programação hexadecimal, no início da era da computação, era muito usada para simplificar a compreensão de códigos. Posteriormente, com linguagens de programação, como o COBOL, a forma de escrita foi simplificada justamente a partir dos caracteres hexadecimais.
Obs. Para quem não está acostumado com o termo hexadecimal, se trata de um sistema numérico com base em 16 digitos. Diferente do sistema decimal mais comum, que vai de 0 a 9, o sistema hexadecimal passa pelos digitos 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, A, B, C, D, E, F. Através desse sistema, é possível criar uma variação maior e mais adequada de numerais, o que auxilia na definição de elementos, como neste caso, caracteres.
Porém, outros sistemas também foram usados para padronização de caracteres, como o próprio sistema decimal e o sistema octal. A partir dessa interpretação, foi criado nos anos 60 o primeiro documento oficial de padronização desses elementos, através de sistemas básicos, o ASCII (American Standard Code for Information Interchange).
Table ASCII
O ASCII consiste em um padronização e é conhecido como o sistema básico de codificação de caracteres. Como a computação moderna nasceu nos EUA, é de se esperar que o padrão ASCII cobriria muitos caracteres usados em seu idioma. Por isso, era necessário que essa padronização fosse regulamentada a partir de uma entidade mais internacionalizada. Por se tratar de glifos, algo que já era padronizado em máquinas de escrever e prensas tipográficas, nada mais natural que a responsável por essa padronização fosse a ISO (Organização Internacional de Normalização), que é composta por vários países. De pleno acordo, foi criado o padrão ISO 646, formalizado como o padrão US-ASCII, por usar uma base de caracteres ocidentais norte-americanos.
A partir daí o ISO formalizou diversas outras tabelas de codificação de caracteres, gerando uma enorme variação adaptada para cada região ou base de caracteres, havendo variações latinas, saxônicas e orientais. Como muitos países possuem idiossincrasias em seus caracteres, a quantidade desses padrões foram crescendo e gerando uma dificuldade de controle, resultando quase em uma despadronização. Se você é programador, provavelmente já deve ter tido muitos problemas com a Windows 1252, que é uma vertente da normalização ISO 8859-1 e já deve ter tido que converter alguns arquivos por problemas de caracteres, seja no banco de dados ou na interpretação da leitura de arquivos.
O Consórcio Unicode
Visto que o ISO não era padronizado exatamente por uma organização da área de tecnologia, algumas questões acerca de caracteres ficaram insolúveis ou eram demasiadas burocráticas para fazer determinadas atualizações. Por isso, diversas empresas de tecnologia se juntaram para organizar um consórcio mais específico e organizado para uma diversidade maior de caracteres, em padrões adequados para a computação.
O Unicode (Universal Code) foi criado para organizar caracteres do ponto de vista mais computacional e adequado, baseado em experiencias anteriores da Xerox (sim, saíram muito mais coisas de lá do que apenas a interface gráfica). Fazem parte do Unicode empresas como a Adobe Systems, Apple, Facebook, Google, Huawei, IBM, Microsoft, Oracle Corporation, Yahoo! e várias outras que entram e aparecem, ou simplesmente seguem essas regras. Essa universalização foi fundamental para a criação de padrões que são altamente usados por praticamente todas as empresas no mercado de tecnologia. Sem dúvida, se você é programador ou designer, já deve ter usado constante, ou buscado por ele, o padrão UTF-8.
UTF-8 significa Unicode Transformation Format de 8 bits. É um padrão que, além de dar muito espaço para criação de caracteres, também é totalmente compatível com o padrão ASCII, tornando tudo mais simples e descomplicado para codificação adequada de caracteres. Existem outras codificações UTF, mas, por regra, o último numeral representa a quantidade de bits da codificação e, claro, quanto mais bits, mais espaço para adição de novos caracteres.
A Comunicação Social
Se por um lado haviam engenheiros desenvolvendo melhores formas de entrada e saída de caracteres, por outro a internet trouxe uma nova forma de se comunicar. Graças a velocidade com que as conexões foram ficando mais ágeis, diminuindo a distância entre os países, sistemas de chat foram ficando cada vez mais populares. Do antigo BBS ao mIRC, mais pessoas digitavam e buscavam formas mais simples e rápidas de demonstrar intenções e rostos a partir de padrões visuais. Foi daí que surgiram os famosos emoticons.
Emoticons (emotion icon) foi o termo dado a pequenas figurinhas que podia-se fazer a partir de representação com caracteres. Quem nunca usou o famoso 🙂, para representar felicidade, ou 😉, para mandar uma piscadela charmosa? Isso acontece porque nosso cérebro é perfeito para reconhecer padrões e podemos criar assimilações de diversas expressões ou situações.
Logo, o emoticon se tornou algo popular, por se tratar de uma forma moderna e mais expressiva de comunicação. Se tornaram cada vez mais detalhadas e com mais caracteres e, muitas vezes, com caracteres pouco conhecidos, como ( ͡° ͜ʖ ͡°), ¯\_(ツ)_/¯, (╬ ಠ益ಠ) e até alguns que exigiam mais de uma linha e espaços de caracteres iguais.
Visto essa popularização, programas como MSN Messenger (mais tarde renomeado para Live Messenger), ICQ, Chat da UOL, dentre outros, começaram a introduzir ícones mais complexos que representassem essas expressões. Emoticons ganharam um status mais visual e reconhecível na comunicação e obtiveram o apelido de smiles, termo importado a partir do famoso símbolo Smiley, criado pelo artista gráfico Harvey Ball, e seguindo a mesma lógica estética.
Agora mais complexos, em PNG, coloridos e até animados, os emoticons se tornaram elementos obrigatórios na comunicação em programas de chats modernos.
Emoticons do Live Messenger – smileys
E, Finalmente, os Emojis
Uma vez que os emoticons fizeram muito sucesso em chats e se tornaram uma forma padrão de comunicação na internet, as empresas que correspondem ao consórcio Unicode resolveram organizar para que os emoticons fizessem parte também de suas codificações de caracteres, a fim de que as pessoas pudessem receber emoticons padronizados e que as expressões fossem mais próximas possíveis uma das outras, para facilitar o entendimento. Daí surgiram os emojis.
Emoji é um termo japonês para pictograma, que ao pé da letra seria uma junção de imagem e letra e fora criado em 1999 por Shigetaka Kurita para uma plataforma móvel de internet. Em 2009, vendo a necessidade de melhorar a integração com seus dispositivos móveis, a Apple e a Google fizeram uma requisição ao consórcio para inclusão dos emojis dentro dos sistemas Unicode. A versão 6.0 do padrão Unicode, em 2010 trouxe ao mundo a integração com os emojis.
Com a popularidade do emoji pela adoção das frabricantes, a versão 7.0 do Unicode trouxe um pacote com 250 glifos inspirados em tipografias como Webdings e Wingdings. Até a finalização deste post, o Unicode Emoji estava em sua versão 11.0 (beta) com uma lista “xigante” de emojis vinculados ao UTF.
Dessa forma, é importante deixar claro que a inclusão de um novo emoji depende do requerimento de uma fabricante a aprovação de todo consórcio. Dessa forma, é criada uma padronização na visualização desses emojis. Todavia, ainda fica pendente a implementação desse emoji no sistema operacional usado pela fabricante e na atualização desse sistema. Por isso acontece de às vezes emojis enviados pelo iOS não serem visíveis em um Android, ou vice-versa, principalmente pelo problema de fragmentação deste último.
😚🤩🤯🤬💩🦔🦉👩💻🧛♀️🧜♀️🧝♀️🙏
A Aparência dos Emojis
Apesar do acordo dos emojis especificar por escrito quais emojis podem ser aplicados, cabem as fabricantes disponibilizarem a aparência estética desses emojis. Ou seja, cada Sistema Operacional, ou determinados dispositivos e aplicativos, possuirão seus estilos de emoji, adequando-se ao design de sua aplicação. Isso as vezes causa problemas de interpretação, pois alguns emojis são extremamente diferentes entre fabricantes, como no caso do emoji do ET 👽 e do Robô 🤖.
Exemplos de variação de emojis do mesmo tipo
Fazendo parte também do consórcio, mais recentemente a Adobe resolveu incorporar uma nova estrutura de font para a utilização de emojis personalizados. As fonts SVG foram especificadas por outro consórcio muito conhecido, a W3C, onde especificou o uso de SVG à estrutura de fonts vetoriais. Apesar de não ter sido muito adotada para web, e já estar sendo quase abandonada, a Adobe viu nessa estrutura a chance de lançar famílias tipográficas inteiras baseadas em emojis, que é o caso do EmojiOne. Porém existem também diversos serviços e bibliotecas que substituem os glifos específicos por um padrão personalizado de emoji, no caso para quem pretende usar algo mais personalizado para sistemas web.
A Adobe na sua atualização de 2016, trouxe algumas novas famílias tipográficas baseadas em emojis.
Concluindo
Os emojis são o resultado de uma evolução natural da comunicação online. Elas são formas de demonstrar emoções e ideias com apenas um caractere e da forma mais universal possível. Não se trata simplesmente de uma terra sem lei, pois todos pertencem a um consórcio específico da área de tecnologia e as empresas devem seguir esses padrões para o funcionamento correto em navegadores e sistemas operacionais.
De código aberto, qualquer um pode acessar o site do Emoji Unicode e verificar suas tabelas e documentações para criar e implementar as próprias imagens ou comportamentos em seus sistemas.
Se você gostou deste post, compartilhe e, se quiser, deixe seu comentário. 😘
Muitas pessoas, principalmente os menos experiêntes, da área de design não conseguem imaginar o mundo antes da editoração eletrônica. E, realmente, quem não acompanhou sua evolução, pode acreditar que o WYSIWYG (What You See Is What You Get) é algo absoluto. Mas a verdade é que há limitações técnicas que impedem que o que seja mostrado no monitor seja exatamente o que vai ser impresso.
Apesar dessas limitações, os softwares de ilustração e editoração tentam simular situações referentes a cores, formas e até possíveis erros. Já falamos, inclusive, sobre cores e como manter a fidelidade aqui mesmo no site. Porém, nem sempre essa simulação é perfeita, mas faz-se necessário indicar ao profissional possíveis erros. Por isso, o Illustrator pode apresentar comportamentos que podem parecer bugs, mas que na verdade são apenas alertas e devem ser interpretados como tal.
Um dos casos mais comuns e extremamente discutido nos sites de tecnologia é o caso de uma “borda branca” que fica ao redor de alguns elementos mais escuros ou pretos.
Detalhe de Borda Esbranquiçada que fica ao redor de objetos pretos
Diferentes tipos de preto
Primeiro precisamos reforçar: isso não é um bug. É um alerta do comportamento esperado para um determinado tipo de preto.
Na impressão existem diferentes tipos de preto. Os mais conhecidos são referenciados como preto simples, preto composto e preto absoluto.
Como já sabemos, quem trabalha com impressão costuma trabalhar no modo CMYK (ou outro modo subtrativo), onde temos a cor aplicada a partir de quantidade de pigmento no papel. O preto simples é aquele que possui apenas o pigmento preto em sua composição. Porém, o tom desse preto pode variar de acordo com a marca do pigmento, papel onde vai ser aplicado e da calibração da impressora. Todas essas variações acabam por causar uma sensação diferente de preto em cada impresso. Com o tempo, técnicas de calibração e padronizações, essa diferença tem diminuído, mas ainda existe. Nos softwares de edição, esse preto geralmente é representado por um cinza muito escuro. Apesar disso não ser uma simulação absoluta, essa técnica é usada para que o profissional saiba onde está sendo utilizado o preto simples.
Por outro lado, as vezes a densidade do preto não é apropriada para o projeto, ou um erro de registro pode fazer com que fique uma borda branca ao redor do elemento. Existe várias formas para evitar erros visíveis de registro, como trapping ou, neste caso, sobreposição. Então o preto composto é uma técnica usada para diminuir erros de registro ou intensificar o tom do preto, onde é adicionado uma quantidade razoável de outros pigmentos nos elementos desejados da imagem.
Porém, há pessoas que exageram, aplicando o preto absoluto. O preto absoluto nada mais é do que aplicar 100% de todos os pigmentos disponíveis. Não é uma técnica recomendada, principalmente em alguns tipos de papeis, por poder causar borrões, relevo ou outros problemas que variam de acordo com a técnica de impressão usada.
Variações de Tipos de Pretos
Como Corrigir Esse “Problema”?
Isso na verdade não é um problema do Illustrator, é apenas um indicador. É a forma do Illustrator alertar o usuário que a impressão desse elemento pode causar erros de registro. Ou seja, não significa que essa borda vai aparecer, mas há boas chances de que, se ocorrer um erro na impressão, esse problema aparecerá.
Erros de registro ocorrem quando, por algum motivo, as chapas de impressão não estão bem alinhadas, causando um posicionamento errado do local onde a cor foi originalmente planejada.
Primeiro vale lembrar que isso só acontece em documentos abertos no modo CMYK. Então se você não está fazendo um documento para impressão, troque para o modo RGB e você não vai ter esse problema (Arquivo > Modo de Cor de Documento > RGB).
Porém, a forma ideal de resolver esse problema, é você aplicar uma quantidade razoável de outros pigmentos ao preto que você está utilizando. Por exemplo, se você está usando o preto para contornar algo magenta, acrescente cerca de 20% a 50% de magenta para esse objeto, o mesmo pode ser feito para outras cores.
Apesar de ser uma solução rápida para diversos casos, principalmente onde há muitas cores próximas, uma terceira possibilidade, porém não muito ideal, devido aos problemas já supracitados, é usar o preto absoluto, onde simplesmente é colocado C=100, M=100, Y=100, K=100 ao preto que deseja aplicar.
Melhorando a Qualidade da Compreensão de Cores
Se por um lado pode parecer incômodo esse alerta, por outro é ainda mais interessante que você busque uma visualização melhor do material que vai ser impresso.
Para isso, o Illustrator nos trás algumas configurações referentes a forma como o preto é demonstrado.
Para acessar essas configurações, vá ao meno Editar (ou Illustrator, no MacOS) > Preferências > Aparência do Preto. Nessa tela, você pode especificar como vai ser o comportamento do preto na impressão ou exibição. É extremamente recomendado que, se você vai trabalhar com algo que vai ser impresso, marque as opções como Exibir Todos os Pretos Com Precisão. O resultado vai ser uma emulação da diferenciação dos tipos de pretos, de acordo com a porcentagem de pigmentos que você aplicar.
Com tudo isso, podemos concluir que o caso da borda, queixa muito comum de usuários do Illustrator, nada mais é do que o indicador de comportamento de preto para impressão. É um caso específico do uso em modo CMYK e é bem-vindo para uma melhor qualidade do material final impresso. É interessante usar a visualização de preto composto, unido a visualização de cores de prova (Visualizar>Cores de Prova), para garantir um controle mais ideal e fidelidade.
Compartilhe este post com todos da comunidade de Illustrator ou com aqueles que você imagine que vai tirar um bom proveito das informações aqui passadas.