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  • Adobe Lightroom CC – O melhor app para tirar fotos com o smartphone

    Adobe Lightroom CC – O melhor app para tirar fotos com o smartphone

    Quando os primeiros celulares com câmera apareceram, eles possuíam sensores simples e baixa qualidade. Com a chegada dos smartphones, a câmera começou a ser uma das características mais exigidas em qualidade pelos consumidores. Porém, as técnicas de pós-processamento e compressão aplicadas nas fotos podem entregar um resultado indesejado ou com uma qualidade aquém do que a câmera pode entregar.

    Para resolver esse ponto, diversos apps foram lançados. A Adobe, com conhecimento de causa, resolveu lançar uma versão do Adobe Lightroom CC para smartphones e adicionou a opção de câmera profissional. O Lightroom já é o aplicativo para desktop mais usado por fotógrafos profissionais há anos e agora a versão para mobile e desktop compartilham as mesmas opções (assim como está acontecendo com diversos outros programas da Adobe).

    Caso não queira ler o texto, assista o vídeo vertical demonstrando o uso do aplicativo.

    O Adobe Lightroom CC está disponível para Android e iOS de forma gratuita. No caso do Android, algumas funções disponíveis estarão disponíveis dependendo do modelo aparelho. Essa distinção do Android acontece por causa da forma com que o app comunica-se com a câmera, obrigando o desenvolvedor a criar algumas soluções específicas por aparelho. Por isso, consulte a página do GooglePlay, caso use Android, para verificar quais dispositivos possuem as funções completas. No caso do iOS, todas as funções estão disponíveis para os dispositivos com ao menos 12Megapixels na câmera.

    Câmera

    Assim que você abre o app do Adobe Lightroom CC, você verá, no canto inferior direito, a opção de abrir a câmera. Além disso, ele já carrega as fotos mais recentes e álbuns. 

    Tela inicial do Adobe Lightroom

    De início temos uma câmera comum, com funções comuns da maioria das câmeras digitais, como temporizador e grade. Tirar uma foto com as funções automáticas da câmera já apresentam uma qualidade muito boa em relação aos apps de câmeras normais e até os nativos de alguns smartphones.

    Câmera do Adobe Lightroom

    A primeira diferença entre as fotos tiradas com a câmera normal e as câmeras dos smartphone é a possibilidade de tirar fotos em DNG. DNG é uma sigla para Digital Negative (Negativo Digital), um formato RAW da Adobe. RAW são formatos de arquivos raiz, ou seja, são as fotos tiradas diretamente pela câmera sem qualquer compressão ou pós-processamento. A vantagem tirar fotos em RAW é que elas são mais ideais para uma edição posterior, pois guardam informações que normalmente são perdidas com a compressão JPG, principalmente quanto a luminosidade. Como nem tudo são flores, esse formato ocupa mais espaço do seu smartphone, então é aconselhável que você use smartphones com ao menos 32GB de espaço interno ou cartão de memória.

    Mas atenção, nem todo smartphone Android compatível com o app possui essa opção. Consulte a página do Adobe Lightroom CC, na Google Play Store para mais detalhes.

    Para ativar o modo DNG, clique na sigla (JPG ou DNG) no topo ou lateral do app (dependendo da orientação)
    Para ativar o modo DNG, pressione a sigla (JPG ou DNG) no topo ou lateral do app (dependendo da orientação)

    Dentre as opções comuns disponível em todas as áreas da câmera, inclusive no modo automático, vale destacar o Recorte de Layout.  Trata-se de uma opção para demarcar com listras todos os pontos da imagem que estão em branco absoluto. Em termos de fotografia, isso é importante para saber onde a foto pode estar “estourando”, indicando áreas muito brancas que não poderão ser editadas posteriormente (pois a diminuição do brilho só a deixaria cinza).

    Mas onde o Lightroom se destaca de verdade é no modo PRO. O modo profissional do Adobe Lightroom CC dá opções de exposição, velocidade do obturador, ISO, compensação de cor e, o mais legal, foco manual. Por questão de objetividade, vamos nos concentrar nas funções principais para uma melhor foto em termos de fidelidade, podendo você depois explorar melhor as ferramentas.

    O modo de exposição permite você adicionar ou remover luminosidade à imagem. O controle de Exposição está definido pelo botão Exp, no canto inferior ou lateral direita, dependendo da orientação. Basicamente é você deixar a imagem mais clara ou mais escura.

    Controle de Exposição

    Uma das ferramentas mais importantes é a Velocidade do Obturador, definido pelo botão Sec. A velocidade do Obturar controla o tempo em que o obturador vai ficar aberto para gravar a imagem no sensor. Isso significa que quanto mais tempo aberto, mais luz e, por consequência, mais informação será armazenada.

    A velocidade, nessa ferramenta, é definida pela fração de segundo, indo de 1/10000 à 1/4. Quanto mais rápido, menos luz vai entrar, mas você conseguirá pegar imagens onde tem mais movimento (como corridas, eventos esportivos, etc. – use em ambientes claros), e quanto mais lento mais luz vai entrar, o que deixará a foto bem mais nítida, porém você deverá deixar a câmera imóvel  – ideal uso de tripé – por mais tempo. A velocidade baixa é excelente para fotos em locais mais escuros (dispensando, muitas vezes, até o flash), natureza morta e objetos que exijam muitos detalhes. Você deverá ajustar essa configuração de acordo com cada caso.

    Controle de Velocidade do Obturador

    A segunda função mais importante é o Foco Manual, definido pelo ícone [+]. Por padrão o foco está no automático e pode ser definido com o toque na tela, como a câmera nativa. Porém, você poderá controlar o foco manualmente, mesmo com smartphone de apenas uma câmera, e isso dá resultados muito interessantes. Vale salientar que isso é um foco real e não um pós-processamento comum em muitos aparelhos. A linha do foco vai de mais perto (ideal para macros) para mais longe (ideal para imagens em campos abertos), que você pode alternar pelo ponto que você deseja que seja o seu assunto da foto.

    Foco manual Adobe Lightroom CC

    Você deve ter reparado que o objeto em foco ficou com um contorno verde. Essa detecção de bordas é fundamental para você entender bem onde está o foco. Diferente de câmeras profissionais, que possuem o visor (Viewfinder) – o buraquinho para colocar o olho – o smartphone é totalmente dependente da tela. Como uma tela possui limitações, as bordas ajudam a ter mais certeza de onde está o foco da imagem.

    Lembrando que o resultado final, obviamente, não gravará as linhas de bordas.

    O último modo a ser apresentado é o HDR. O High Dynamic Range (HDR) é uma técnica de sobreposição de diversas fotos tiradas em exposições diferentes, que são mescladas para tirar uma foto mais natural.

    Quando olhamos para uma parede com uma janela, ou o céu através dos galhos das árvores, nossos olhos e nosso cérebro conseguem interpretar as nuances de luminosidade em cada assunto. A lente, entretanto, não consegue fazer o mesmo, precisando focar a luminosidade a partir de um ponto específico. Quando você alterna a exposição você está justamente modificando o ponto de qual luminosidade o sensor deve se basear.

    Para poder usar o modo HDR é importante que o usuário use um tripé ou não se mexa, pois várias fotos serão tiradas em um curto intervalo de tempo, em exposições diferentes. O processamento do HDR ocorre aos poucos, em plano de fundo, pelo aplicativo, de forma que poderá demorar um pouco para a imagem aparecer na biblioteca. Esse processamento consiste na junção inteligente dessas imagens ao ponto que seja ajustado para que os tons fiquem mais fiéis ao olho humano. O Adobe Lightroom CC ainda irá fazer um ajuste automático da imagem, que poderá ser desfeito ou modificado de acordo com a vontade do fotógrafo.

    Modo HDR
    No modo HDR você ainda tem ainda algumas ferramentas, como foco e exposição.
    Resultado HDR
     Foto após o processamento do HDR

    Ferramentas de Edição

    Após tirar a fotografia, você provavelmente irá querer ajustar brilho, contraste, nitidez, cores, etc. O Adobe Lightroom CC mobile traz as mesmas opções que estão incluídas na versão desktop. Para quem é assinante da Adobe, ainda tem algumas opções a mais, mas iremos nos concentrar nas principais opções disponíveis na versão gratuita.

    Entretanto, se você possuir um dos planos, a foto será sincronizada com o Adobe Cloud, ficando disponível na versão web ou desktop do Lightroom, podendo você, se for de sua preferência, editar a foto no iPad, Tablet Android ou no computador.

    Para iniciar a edição, basta voltar para a biblioteca e escolher a foto que você deseja editar. Lembre-se que imagens em DNG terão um resultado melhor para edição.

    Biblioteca do Lightroom
    Foto de acerola

    Iniciando pelo controle de luminosidade, o usuário poderá editar o brilho, contraste e pontos claros e escuros específicos na imagem. Apenas com uma foto RAW (neste caso, DNG) você vai conseguir realmente clarear uma foto escura. Se você tentar fazer isso com uma foto JPG, por conta da compactação, simplesmente você vai ter um acinzentado e não os tons reais de cores da imagem.

    Controle de luminosidade

    Quanto ao controle de cores, vale uma observação importante. Além de temperatura, matiz e outras opções mais comuns, você vai encontrar a opção de Vibratilidade e a de Saturação.

    Enquanto a Saturação define realmente a intensidade da cor, indo de tons de cinza até cores extremamente intensas, a Vibratilidade aumenta a saturação das cores menos saturadas para que fiquem mais próximas as mais saturadas, deixando a imagem mais homogênea. Quando diminuída, por exemplo, pode previnir que a cor de pele fique muito saturada em imagens muito coloridas (como em fotos tiradas em praias).

    A qualidade das cores da imagem vai depender, principalmente, no ajuste refinado entre saturação e vibratilidade. A boa escolha desses tons vai resultar em uma imagem de qualidade ou uma imagem com cores berrantes ou desbotadas.

    Alta Vibração e menos Saturação
    Alta Vibração e menos Saturação
    Alta Saturação e menos Vibração
    Alta Saturação e menos Vibração
    Tons intensos, mas mais homogêneos
    Tons intensos, mas mais homogêneos

    O controle de Nitidez é extremamente importante, não apenas pelo que o próprio nome diz (aumentar a nitidez da imagem), como é a área onde se configura o redutor de ruído. Quanto menos luz é captada pelo sensor, mais ruído pode ser causado na imagem. Esse ruído pode atingir toda a composição geral da imagem ou apenas ser variações de cores. Você pode ajustar o redutor de ruído direto nessa ferramenta de Nitidez. Vale lembrar que quanto mais nitidez, mais redução de ruído você deverá usar.

    Fotos tiradas com menor tempo de abertura do obturador tende a possuir mais ruídos.

    Opções de Nitidez

    Porém, a nitidez nem sempre é a melhor forma de efetivamente deixar a imagem mais definida. Em uma imagem eletrônica, a nitidez se refere a intensidade do pixel em relação ao pixel mais próximo. Em relação a composição da imagem como um todo, a definição dos objetos devem ser feitas a partir do contraste dos elementos, como em um desenho feito à lápis. A ferramenta Efeitos possui as opções de Claridade e Desembaçar que adicionarão uma definição maior da imagem. Para isso, ela mexerá em pontos específicos dos níveis e contrastes e sua intensidade poderá ser reduzida ou aumentada de acordo com o resultado desejado.

    Vale salientar que o ajuste de Claridade aumenta o contraste pela mesma forma que a claridade do sol deixa a sombra mais escura e, por isso, com os elementos mais definidos.

    Desembaçar e definir

    A foto DNG não pode ser compartilhada diretamente e não estará em seu app de fotos. Para exportar a foto, você deverá clicar no ícone de compartilhamento e escolher a opção desejada. Ao salvar no rolo da câmera, o Adobe Lightroom CC irá perguntar se você quer salvar em uma resolução mais leve, para publicar em mídias sociais, ou com a maior resolução possível, o que dependerá da quantidade de megapixels de seu dispositivo.

    Exportar foto
    Opções de Exportação

    Concluindo

    Tirar fotos com o smartphone, de forma mais profissional, é ideal para quem trabalha com social media, websites, e-commerces e outros ambientes que exijam o compartilhamento rápido digital. Com configurações mais refinadas, é possível chegar a fotografias bem próximas a câmeras profissionais ou, ao menos, suficientes para a maioria dos casos.

    O que vimos aqui foram as principais ferramentas, com dicas para melhor qualidade de foto. O ideal é que você pratique, teste, experimente a maior quantidade possível de opções e ferramentas, para chegar no resultado ideal para você.

    O Adobe Lightroom CC é gratuito, mas há mais opções disponíveis para quem usa qualquer um dos planos da Adobe.

    Dica: Você pode usar uma lente macro simples para tirar foto de animais pequenos, com ajuda do foco manual e da abertura do obturador.
  • Adobe lança editor de vídeo focado em Mídias Sociais – Adobe Premiere Rush CC

    Adobe lança editor de vídeo focado em Mídias Sociais – Adobe Premiere Rush CC

    Neste dia 15 de Outubro, durante o AdobeMAX, a Adobe anunciou seu novo aplicativo focado para criadores de conteúdo no Youtube, Instagram, Twitter e outros, o Adobe Premiere Rush CC.

    Similar ao iMovie, o aplicativo all-in-one foi criado para facilitar e simplificar a edição de vídeos para quem tem menos conhecimento. Mas atenção, o aplicativo NÃO é um substituto ao Premiere Elements (este também foi lançado a versão 2019), mas uma versão do Premiere realmente adaptada para agilizar a edição para as mídias supracitadas.

    Seguindo a tendência do Adobe Lightroom e futuramente do Photoshop, o aplicativo possui a mesma experiência no dispositivo móvel e no desktop, já estando disponível para Windows, MacOS e iOS, com previsão do lançamento para Android em 2019.

    Como todo programa moderno da suite Creative Cloud, o aplicativo sincroniza o que você está fazendo no mobile, com o desktop.

    Pode ser baixado gratuitamente?

    Segundo a Adobe o aplicativo já pode ser baixado na loja da AppStore ou através da página oficial do Adobe Premiere Rush CC.

    • O Adobe Premiere Rush CC pode ser adquirido como aplicativo individual ou pela suite CC, em todos os planos, entre 100GB e 1TB de espaço em nuvem;
    • O Adobe Premiere Rush CC também está disponível gratuitamente. Com todas as funções habilitadas e podendo exportar quantos projetos quiser. Apenas a sincronização não está habilitada, para esse plano, e a integração com outros aplicativos.

     

    Com informações do The Blog, da Adobe.

  • Adobe apresenta solução para criação de objetos em Realidade Aumentada

    Adobe apresenta solução para criação de objetos em Realidade Aumentada

    Na última WWDC, a Adobe apresentou uma solução de RA (Realidade Aumentada) que visa facilitar a produção de conteúdo para esse segmento. Nomeada de Adobe Aero, essa solução consiste em um conjunto de ações, complementos e aplicativos para agilizar o desenvolvimento de objetos 3D para realidade aumentada, tanto para design quanto para criação de aplicativos.

    Em colaboração com a Apple e a Pixar, a Adobe também anunciou o suporte de USDZ (Universal Scene Description -Zipped) para o Adobe Creative Cloud. Designers podem criar e editar seus objetos em ferramentas como o Photoshop CC e Dimension CC, para então exportar nativamente para o USDZ que pode ser consumido pelo ecossistema da Apple.

    O Project Aero consiste em desenvolver soluções para serem usadas com o ARKit da Apple e vinculando ao Xcode para refinamento e o uso no desenvolvimento.

    Exemplos do uso das novas funcionalidades da Adobe poderão ser vistos no Festival do Impossível, que vai acontecer no começo de Junho em São Francisco.

    Caso você seja desenvolvedor ou designer e tenha interesse em experimentar o Projeto Aero, estão abertas inscrições para acesso antecipado através do site da própria Adobe. Vale ressaltar que precisa possuir um iPhone 6S ou mais recente para usar a solução.

    Mais informações surgirão na Adobe MAX, durante o outono americano.

  • Adobe Portfolio

    Adobe Portfolio

    Portfólio sempre foi um tema complicado. Mesmo o mais perfeito projeto pode ser mal compreendido ou mal visto se não organizado corretamente. Muitos serviços prometem uma organização de portfólio funcional, mas a maioria não funciona como deveria.

    Mesmo os profissionais com conhecimento em programação front-end e web, ou especialistas em web design, possuem dificuldades para organizar projetos tão diferentes entre si em uma mesma página ou conjunto.

    Um dos melhores serviços, porém pouco conhecido, para organização de portfólio é o Adobe Portfolio.

    Behance

    Em 2012, a Adobe adquiriu o Behance por 150 milhões de dólares em dinheiro (ou seja, nada de troca de ações ou acordos posteriores). A ideia da Adobe era vincular a mídia social de portfólios à sua suite Creative Cloud. Com isso a Adobe resolveu vincular o serviço Behance ProSite a todos os clientes de sua plataforma. Em 2016, a Adobe oficializou o nome Adobe Portfolio como uma evolução dessa ferramenta.

    Não é incomum a Adobe comprar softwares e serviços. Seus principais aplicativos como Photoshop, Illustrator, Indesign, Premiere, After Effects e até mesmo a tecnologia aplicada ao Creative Cloud são resultados de compras e evoluções de ferramentas com o passar dos anos.

    Adobe Portfolio

    O Adobe Portfolio é um serviço vinculado ao Adobe Creative Cloud, seja pelo plano de fotografia ou pelo plano completo, que pode ser acessado diretamente pelo painel do Creative Cloud ou através do site https://myportfolio.com.

    O aplicativo web consiste em um conjunto de ferramentas que permite que você faça sua própria página na web, de forma personalizável, a partir de uma série de templates bases. Todos esses templates possuem características básicas, como responsividade, imagens destacadas grandes e opções de criação de páginas.

    Ao escolher o leiaute, caso já possua uma conta no Behance, simplesmente importe os projetos que você já tem cadastrado lá. Caso não tenha, você pode enviar as mídias e detalhes do projeto diretamente pela ferramenta. Agora, se o seu negócio é fotografia, o Adobe Portfolio ainda possui integração com o Lightroom, podendo ser atualizado diretamente pela aplicação mobile ou pela versão 2017, no Desktop. Inclusive, metadados são suportados.

    Uma vez importado seus projetos, você pode adicionar diversas opções, como ícones de mídias sociais, links para páginas externas, adicionar sua identidade visual, modificar cores, editar e adicionar textos, dentre outras opções de design.

    Antes de publicar, você ainda deve configurar as opções do site per si, como título, menus, organizações de dados no geral. Ainda deve especificar o favicon e pode criar um subdomínio myportfolio.com ou usar o seu próprio domínio (porém sem suporte a SSL), seguindo as informações passadas de DNS, em seu registar.

    #Dica: Você pode encontrar o sitemap para utilizar no Google Console através de subdominio.myportfolio.com/sitemap.xml.

    Uma solução rápida e prática

    O Adobe Portfolio é uma solução eficiente que resolve a maioria dos casos. Possui responsividade, integrações simplificadas e muitas opções de personalização. Existem outras ferramentas para portfolios, algumas gratuitas ou vinculadas a templates de CMS, porém nenhuma é realmente tão simplificada. Além disso, a licença Creative Cloud (praticamente obrigatória para quem é designer) já te dá o direito de usar a ferramenta em sua totalidade, sendo, ao menos, uma plataforma a mais para divulgação de trabalho.

  • Borda Branca no Contorno Preto do Illustrator – Como Resolver?

    Borda Branca no Contorno Preto do Illustrator – Como Resolver?

    Muitas pessoas, principalmente os menos experiêntes, da área de design não conseguem imaginar o mundo antes da editoração eletrônica. E, realmente, quem não acompanhou sua evolução, pode acreditar que o WYSIWYG (What You See Is What You Get) é algo absoluto. Mas a verdade é que há limitações técnicas que impedem que o que seja mostrado no monitor seja exatamente o que vai ser impresso.

    Apesar dessas limitações, os softwares de ilustração e editoração tentam simular situações referentes a cores, formas e até possíveis erros. Já falamos, inclusive, sobre cores e como manter a fidelidade aqui mesmo no site. Porém, nem sempre essa simulação é perfeita, mas faz-se necessário indicar ao profissional possíveis erros. Por isso, o Illustrator pode apresentar comportamentos que podem parecer bugs, mas que na verdade são apenas alertas e devem ser interpretados como tal.

    Um dos casos mais comuns e extremamente discutido nos sites de tecnologia é o caso de uma “borda branca” que fica ao redor de alguns elementos mais escuros ou pretos.

    Detalhe de Borda Esbranquiçada que fica ao redor de objetos pretos
    Detalhe de Borda Esbranquiçada que fica ao redor de objetos pretos

    Diferentes tipos de preto

    Primeiro precisamos reforçar: isso não é um bug. É um alerta do comportamento esperado para um determinado tipo de preto.

    Na impressão existem diferentes tipos de preto. Os mais conhecidos são referenciados como preto simples, preto composto e preto absoluto.

    Como já sabemos, quem trabalha com impressão costuma trabalhar no modo CMYK (ou outro modo subtrativo), onde temos a cor aplicada a partir de quantidade de pigmento no papel. O preto simples é aquele que possui apenas o pigmento preto em sua composição. Porém, o tom desse preto pode variar de acordo com a marca do pigmento, papel onde vai ser aplicado e da calibração da impressora. Todas essas variações acabam por causar uma sensação diferente de preto em cada impresso. Com o tempo, técnicas de calibração e padronizações, essa diferença tem diminuído, mas ainda existe. Nos softwares de edição, esse preto geralmente é representado por um cinza muito escuro. Apesar  disso não ser uma simulação absoluta, essa técnica é usada para que o profissional saiba onde está sendo utilizado o preto simples.

    Por outro lado, as vezes a densidade do preto não é apropriada para o projeto, ou um erro de registro pode fazer com que fique uma borda branca ao redor do elemento. Existe várias formas para evitar erros visíveis de registro, como trapping ou, neste caso, sobreposição. Então o preto composto é uma técnica usada para diminuir erros de registro ou intensificar o tom do preto, onde é adicionado uma quantidade razoável de outros pigmentos nos elementos desejados da imagem.

    Porém, há pessoas que exageram, aplicando o preto absoluto. O preto absoluto nada mais é do que aplicar 100% de todos os pigmentos disponíveis. Não é uma técnica recomendada, principalmente em alguns tipos de papeis, por poder causar borrões, relevo ou outros problemas que variam de acordo com a técnica de impressão usada.

    Variações de Pretos
    Variações de Tipos de Pretos

    Como Corrigir Esse “Problema”?

    Isso na verdade não é um problema do Illustrator, é apenas um indicador. É a forma do Illustrator alertar o usuário que a impressão desse elemento pode causar erros de registro. Ou seja, não significa que essa borda vai aparecer, mas há boas chances de que, se ocorrer um erro na impressão, esse problema aparecerá.

    Erros de registro ocorrem quando, por algum motivo, as chapas de impressão não estão bem alinhadas, causando um posicionamento errado do local onde a cor foi originalmente planejada.
    Erros de registro ocorrem quando, por algum motivo, as chapas de impressão não estão bem alinhadas, causando um posicionamento errado do local onde a cor foi originalmente planejada.

    Primeiro vale lembrar que isso só acontece em documentos abertos no modo CMYK. Então se você não está fazendo um documento para impressão, troque para o modo RGB e você não vai ter esse problema (Arquivo > Modo de Cor de Documento > RGB).

    Porém, a forma ideal de resolver esse problema, é você aplicar uma quantidade razoável de outros pigmentos ao preto que você está utilizando. Por exemplo, se você está usando o preto para contornar algo magenta, acrescente cerca de 20% a 50% de magenta para esse objeto, o mesmo pode ser feito para outras cores.

    Apesar de ser uma solução rápida para diversos casos, principalmente onde há muitas cores próximas, uma terceira possibilidade, porém não muito ideal, devido aos problemas já supracitados, é usar o preto absoluto, onde simplesmente é colocado C=100, M=100, Y=100, K=100 ao preto que deseja aplicar.

    Melhorando a Qualidade da Compreensão de Cores

    Se por um lado pode parecer incômodo esse alerta, por outro é ainda mais interessante que você busque uma visualização melhor do material que vai ser impresso.

    Para isso, o Illustrator nos trás algumas configurações referentes a forma como o preto é demonstrado.

    Para acessar essas configurações, vá ao meno Editar (ou Illustrator, no MacOS) > Preferências > Aparência do Preto. Nessa tela, você pode especificar como vai ser o comportamento do preto na impressão ou exibição. É extremamente recomendado que, se você vai trabalhar com algo que vai ser impresso, marque as opções como Exibir Todos os Pretos Com Precisão. O resultado vai ser uma emulação da diferenciação dos tipos de pretos, de acordo com a porcentagem de pigmentos que você aplicar.

    Tipos de Pretos Compostos

    Com tudo isso, podemos concluir que o caso da borda, queixa muito comum de usuários do Illustrator, nada mais é do que o indicador de comportamento de preto para impressão. É um caso específico do uso em modo CMYK e é bem-vindo para uma melhor qualidade do material final impresso. É interessante usar a visualização de preto composto, unido a visualização de cores de prova (Visualizar>Cores de Prova), para garantir um controle mais ideal e fidelidade.

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    Obrigado pelo seu tempo.