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  • Adobe Lightroom CC – O melhor app para tirar fotos com o smartphone

    Adobe Lightroom CC – O melhor app para tirar fotos com o smartphone

    Quando os primeiros celulares com câmera apareceram, eles possuíam sensores simples e baixa qualidade. Com a chegada dos smartphones, a câmera começou a ser uma das características mais exigidas em qualidade pelos consumidores. Porém, as técnicas de pós-processamento e compressão aplicadas nas fotos podem entregar um resultado indesejado ou com uma qualidade aquém do que a câmera pode entregar.

    Para resolver esse ponto, diversos apps foram lançados. A Adobe, com conhecimento de causa, resolveu lançar uma versão do Adobe Lightroom CC para smartphones e adicionou a opção de câmera profissional. O Lightroom já é o aplicativo para desktop mais usado por fotógrafos profissionais há anos e agora a versão para mobile e desktop compartilham as mesmas opções (assim como está acontecendo com diversos outros programas da Adobe).

    Caso não queira ler o texto, assista o vídeo vertical demonstrando o uso do aplicativo.

    O Adobe Lightroom CC está disponível para Android e iOS de forma gratuita. No caso do Android, algumas funções disponíveis estarão disponíveis dependendo do modelo aparelho. Essa distinção do Android acontece por causa da forma com que o app comunica-se com a câmera, obrigando o desenvolvedor a criar algumas soluções específicas por aparelho. Por isso, consulte a página do GooglePlay, caso use Android, para verificar quais dispositivos possuem as funções completas. No caso do iOS, todas as funções estão disponíveis para os dispositivos com ao menos 12Megapixels na câmera.

    Câmera

    Assim que você abre o app do Adobe Lightroom CC, você verá, no canto inferior direito, a opção de abrir a câmera. Além disso, ele já carrega as fotos mais recentes e álbuns. 

    Tela inicial do Adobe Lightroom

    De início temos uma câmera comum, com funções comuns da maioria das câmeras digitais, como temporizador e grade. Tirar uma foto com as funções automáticas da câmera já apresentam uma qualidade muito boa em relação aos apps de câmeras normais e até os nativos de alguns smartphones.

    Câmera do Adobe Lightroom

    A primeira diferença entre as fotos tiradas com a câmera normal e as câmeras dos smartphone é a possibilidade de tirar fotos em DNG. DNG é uma sigla para Digital Negative (Negativo Digital), um formato RAW da Adobe. RAW são formatos de arquivos raiz, ou seja, são as fotos tiradas diretamente pela câmera sem qualquer compressão ou pós-processamento. A vantagem tirar fotos em RAW é que elas são mais ideais para uma edição posterior, pois guardam informações que normalmente são perdidas com a compressão JPG, principalmente quanto a luminosidade. Como nem tudo são flores, esse formato ocupa mais espaço do seu smartphone, então é aconselhável que você use smartphones com ao menos 32GB de espaço interno ou cartão de memória.

    Mas atenção, nem todo smartphone Android compatível com o app possui essa opção. Consulte a página do Adobe Lightroom CC, na Google Play Store para mais detalhes.

    Para ativar o modo DNG, clique na sigla (JPG ou DNG) no topo ou lateral do app (dependendo da orientação)
    Para ativar o modo DNG, pressione a sigla (JPG ou DNG) no topo ou lateral do app (dependendo da orientação)

    Dentre as opções comuns disponível em todas as áreas da câmera, inclusive no modo automático, vale destacar o Recorte de Layout.  Trata-se de uma opção para demarcar com listras todos os pontos da imagem que estão em branco absoluto. Em termos de fotografia, isso é importante para saber onde a foto pode estar “estourando”, indicando áreas muito brancas que não poderão ser editadas posteriormente (pois a diminuição do brilho só a deixaria cinza).

    Mas onde o Lightroom se destaca de verdade é no modo PRO. O modo profissional do Adobe Lightroom CC dá opções de exposição, velocidade do obturador, ISO, compensação de cor e, o mais legal, foco manual. Por questão de objetividade, vamos nos concentrar nas funções principais para uma melhor foto em termos de fidelidade, podendo você depois explorar melhor as ferramentas.

    O modo de exposição permite você adicionar ou remover luminosidade à imagem. O controle de Exposição está definido pelo botão Exp, no canto inferior ou lateral direita, dependendo da orientação. Basicamente é você deixar a imagem mais clara ou mais escura.

    Controle de Exposição

    Uma das ferramentas mais importantes é a Velocidade do Obturador, definido pelo botão Sec. A velocidade do Obturar controla o tempo em que o obturador vai ficar aberto para gravar a imagem no sensor. Isso significa que quanto mais tempo aberto, mais luz e, por consequência, mais informação será armazenada.

    A velocidade, nessa ferramenta, é definida pela fração de segundo, indo de 1/10000 à 1/4. Quanto mais rápido, menos luz vai entrar, mas você conseguirá pegar imagens onde tem mais movimento (como corridas, eventos esportivos, etc. – use em ambientes claros), e quanto mais lento mais luz vai entrar, o que deixará a foto bem mais nítida, porém você deverá deixar a câmera imóvel  – ideal uso de tripé – por mais tempo. A velocidade baixa é excelente para fotos em locais mais escuros (dispensando, muitas vezes, até o flash), natureza morta e objetos que exijam muitos detalhes. Você deverá ajustar essa configuração de acordo com cada caso.

    Controle de Velocidade do Obturador

    A segunda função mais importante é o Foco Manual, definido pelo ícone [+]. Por padrão o foco está no automático e pode ser definido com o toque na tela, como a câmera nativa. Porém, você poderá controlar o foco manualmente, mesmo com smartphone de apenas uma câmera, e isso dá resultados muito interessantes. Vale salientar que isso é um foco real e não um pós-processamento comum em muitos aparelhos. A linha do foco vai de mais perto (ideal para macros) para mais longe (ideal para imagens em campos abertos), que você pode alternar pelo ponto que você deseja que seja o seu assunto da foto.

    Foco manual Adobe Lightroom CC

    Você deve ter reparado que o objeto em foco ficou com um contorno verde. Essa detecção de bordas é fundamental para você entender bem onde está o foco. Diferente de câmeras profissionais, que possuem o visor (Viewfinder) – o buraquinho para colocar o olho – o smartphone é totalmente dependente da tela. Como uma tela possui limitações, as bordas ajudam a ter mais certeza de onde está o foco da imagem.

    Lembrando que o resultado final, obviamente, não gravará as linhas de bordas.

    O último modo a ser apresentado é o HDR. O High Dynamic Range (HDR) é uma técnica de sobreposição de diversas fotos tiradas em exposições diferentes, que são mescladas para tirar uma foto mais natural.

    Quando olhamos para uma parede com uma janela, ou o céu através dos galhos das árvores, nossos olhos e nosso cérebro conseguem interpretar as nuances de luminosidade em cada assunto. A lente, entretanto, não consegue fazer o mesmo, precisando focar a luminosidade a partir de um ponto específico. Quando você alterna a exposição você está justamente modificando o ponto de qual luminosidade o sensor deve se basear.

    Para poder usar o modo HDR é importante que o usuário use um tripé ou não se mexa, pois várias fotos serão tiradas em um curto intervalo de tempo, em exposições diferentes. O processamento do HDR ocorre aos poucos, em plano de fundo, pelo aplicativo, de forma que poderá demorar um pouco para a imagem aparecer na biblioteca. Esse processamento consiste na junção inteligente dessas imagens ao ponto que seja ajustado para que os tons fiquem mais fiéis ao olho humano. O Adobe Lightroom CC ainda irá fazer um ajuste automático da imagem, que poderá ser desfeito ou modificado de acordo com a vontade do fotógrafo.

    Modo HDR
    No modo HDR você ainda tem ainda algumas ferramentas, como foco e exposição.
    Resultado HDR
     Foto após o processamento do HDR

    Ferramentas de Edição

    Após tirar a fotografia, você provavelmente irá querer ajustar brilho, contraste, nitidez, cores, etc. O Adobe Lightroom CC mobile traz as mesmas opções que estão incluídas na versão desktop. Para quem é assinante da Adobe, ainda tem algumas opções a mais, mas iremos nos concentrar nas principais opções disponíveis na versão gratuita.

    Entretanto, se você possuir um dos planos, a foto será sincronizada com o Adobe Cloud, ficando disponível na versão web ou desktop do Lightroom, podendo você, se for de sua preferência, editar a foto no iPad, Tablet Android ou no computador.

    Para iniciar a edição, basta voltar para a biblioteca e escolher a foto que você deseja editar. Lembre-se que imagens em DNG terão um resultado melhor para edição.

    Biblioteca do Lightroom
    Foto de acerola

    Iniciando pelo controle de luminosidade, o usuário poderá editar o brilho, contraste e pontos claros e escuros específicos na imagem. Apenas com uma foto RAW (neste caso, DNG) você vai conseguir realmente clarear uma foto escura. Se você tentar fazer isso com uma foto JPG, por conta da compactação, simplesmente você vai ter um acinzentado e não os tons reais de cores da imagem.

    Controle de luminosidade

    Quanto ao controle de cores, vale uma observação importante. Além de temperatura, matiz e outras opções mais comuns, você vai encontrar a opção de Vibratilidade e a de Saturação.

    Enquanto a Saturação define realmente a intensidade da cor, indo de tons de cinza até cores extremamente intensas, a Vibratilidade aumenta a saturação das cores menos saturadas para que fiquem mais próximas as mais saturadas, deixando a imagem mais homogênea. Quando diminuída, por exemplo, pode previnir que a cor de pele fique muito saturada em imagens muito coloridas (como em fotos tiradas em praias).

    A qualidade das cores da imagem vai depender, principalmente, no ajuste refinado entre saturação e vibratilidade. A boa escolha desses tons vai resultar em uma imagem de qualidade ou uma imagem com cores berrantes ou desbotadas.

    Alta Vibração e menos Saturação
    Alta Vibração e menos Saturação
    Alta Saturação e menos Vibração
    Alta Saturação e menos Vibração
    Tons intensos, mas mais homogêneos
    Tons intensos, mas mais homogêneos

    O controle de Nitidez é extremamente importante, não apenas pelo que o próprio nome diz (aumentar a nitidez da imagem), como é a área onde se configura o redutor de ruído. Quanto menos luz é captada pelo sensor, mais ruído pode ser causado na imagem. Esse ruído pode atingir toda a composição geral da imagem ou apenas ser variações de cores. Você pode ajustar o redutor de ruído direto nessa ferramenta de Nitidez. Vale lembrar que quanto mais nitidez, mais redução de ruído você deverá usar.

    Fotos tiradas com menor tempo de abertura do obturador tende a possuir mais ruídos.

    Opções de Nitidez

    Porém, a nitidez nem sempre é a melhor forma de efetivamente deixar a imagem mais definida. Em uma imagem eletrônica, a nitidez se refere a intensidade do pixel em relação ao pixel mais próximo. Em relação a composição da imagem como um todo, a definição dos objetos devem ser feitas a partir do contraste dos elementos, como em um desenho feito à lápis. A ferramenta Efeitos possui as opções de Claridade e Desembaçar que adicionarão uma definição maior da imagem. Para isso, ela mexerá em pontos específicos dos níveis e contrastes e sua intensidade poderá ser reduzida ou aumentada de acordo com o resultado desejado.

    Vale salientar que o ajuste de Claridade aumenta o contraste pela mesma forma que a claridade do sol deixa a sombra mais escura e, por isso, com os elementos mais definidos.

    Desembaçar e definir

    A foto DNG não pode ser compartilhada diretamente e não estará em seu app de fotos. Para exportar a foto, você deverá clicar no ícone de compartilhamento e escolher a opção desejada. Ao salvar no rolo da câmera, o Adobe Lightroom CC irá perguntar se você quer salvar em uma resolução mais leve, para publicar em mídias sociais, ou com a maior resolução possível, o que dependerá da quantidade de megapixels de seu dispositivo.

    Exportar foto
    Opções de Exportação

    Concluindo

    Tirar fotos com o smartphone, de forma mais profissional, é ideal para quem trabalha com social media, websites, e-commerces e outros ambientes que exijam o compartilhamento rápido digital. Com configurações mais refinadas, é possível chegar a fotografias bem próximas a câmeras profissionais ou, ao menos, suficientes para a maioria dos casos.

    O que vimos aqui foram as principais ferramentas, com dicas para melhor qualidade de foto. O ideal é que você pratique, teste, experimente a maior quantidade possível de opções e ferramentas, para chegar no resultado ideal para você.

    O Adobe Lightroom CC é gratuito, mas há mais opções disponíveis para quem usa qualquer um dos planos da Adobe.

    Dica: Você pode usar uma lente macro simples para tirar foto de animais pequenos, com ajuda do foco manual e da abertura do obturador.
  • Adobe apresenta solução para criação de objetos em Realidade Aumentada

    Adobe apresenta solução para criação de objetos em Realidade Aumentada

    Na última WWDC, a Adobe apresentou uma solução de RA (Realidade Aumentada) que visa facilitar a produção de conteúdo para esse segmento. Nomeada de Adobe Aero, essa solução consiste em um conjunto de ações, complementos e aplicativos para agilizar o desenvolvimento de objetos 3D para realidade aumentada, tanto para design quanto para criação de aplicativos.

    Em colaboração com a Apple e a Pixar, a Adobe também anunciou o suporte de USDZ (Universal Scene Description -Zipped) para o Adobe Creative Cloud. Designers podem criar e editar seus objetos em ferramentas como o Photoshop CC e Dimension CC, para então exportar nativamente para o USDZ que pode ser consumido pelo ecossistema da Apple.

    O Project Aero consiste em desenvolver soluções para serem usadas com o ARKit da Apple e vinculando ao Xcode para refinamento e o uso no desenvolvimento.

    Exemplos do uso das novas funcionalidades da Adobe poderão ser vistos no Festival do Impossível, que vai acontecer no começo de Junho em São Francisco.

    Caso você seja desenvolvedor ou designer e tenha interesse em experimentar o Projeto Aero, estão abertas inscrições para acesso antecipado através do site da própria Adobe. Vale ressaltar que precisa possuir um iPhone 6S ou mais recente para usar a solução.

    Mais informações surgirão na Adobe MAX, durante o outono americano.

  • Redesign do Snapchat é Recebido de Forma Negativa pelos usuários

    Redesign do Snapchat é Recebido de Forma Negativa pelos usuários

    No final de 2017, o Snapchat apresentou um novo design para sua aplicação. O foco então foi criar uma separação entre a mídia e o social, deixando os amigos, criadores de conteúdo e anunciantes em áreas separadas. As mudanças também retiraram alguns filtros e adicionou alguns comportamentos diferentes na ferramenta, como um mapa para localização de amigos. O novo modelo de Descoberta mostra uma estrutura similar a um feed, que mostra novidades em ordem de interesse, calculado por um algorítmo.

    O caso é que o resultado não foi bem recebido pelos usuários. A AppStore mostrou que as reviews dos usuários em países como Canadá, Reino Unido e Austrália se tornaram extremamente negativas em 83%. Usuários demonstraram descontentamento como a nova interface e conceito aplicado, também em outras mídias sociais. Apenas 17% deram 3 estrelas ou mais.

    Segundo notícias, o Snapchat teria feito as modificações com o objetivo de otimizar seus anúncios. As mudanças no design teriam sido feitas então para tentar incentivar os usuários a postarem no Stories, visto que enquanto houve crescimento no uso do chat, nos posts públicos não houve o mesmo retorno.

    Envio de Stories se mantém iguais nos últimos meses.

    Envio de Snaps privados crescem
    Envio de Snaps privados crescem

    Essas decisões de redesign, segundo usuários, resultaram em dificuldades para encontrar o que eles já achavam mais rapidamente e não obteve sucesso em trazer novos usuários.

    Com notícias do Techcrunch, The Verge e Busines Insider

  • BitMail – Projeto de Envio de Mailmarketing em Lote

    BitMail – Projeto de Envio de Mailmarketing em Lote


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    BitMail é um aplicativo desktop para envio de e-mails em lotes, criado com a tecnologia Electron / NodeJS. Este projeto é de código aberto e ainda está em beta e diversas funcionalidades não funcionam direito e apresentam falhas com o uso em alguns servidores de e-mail.


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    Sobre o Projeto

    Há duas semanas comecei a estudar NodeJS (em Dez de 2017) e, por consequência de interesse de criação de aplicativos para desktop, estudar um pouco de Electron. Apesar de já ter experiência com Javascript, estava interessado em entender a manipulação de arquivos locais.

    Como quando estudo algo prefiro criar um projeto minimamente útil, resolvi criar uma variação de um projeto que criei anos atrás para um cliente e que também é de código aberto, o PortilloMail (eu sei, não é um nome muito criativo), criado em PHP e compatível com a maioria dos servidores compartilhados.

    Como ainda estou novo em NodeJS, ainda preciso resolver alguns problemas, que vou citar abaixo, mas o aplicativo já é utilizável em diversas circunstâncias.

    Como Enviar E-mails?

    O BitMail foi feito para ser extremamente simples. Sua tela inicial possui todas as informações básicas necessárias para enviar um e-mail.

    A primeira coluna (da esquerda para a direita) refere-se ao remetente da mensagem. Basta colocar o nome de quem está enviando, a senha e o host.

    Por enquanto, estamos listando apenas o host Gmail e Outlook, porém, você pode optar por personalizar para configurar o SMTP da sua própria hospedagem. Com o tempo iremos atualizar com outros padrões de hospedagens mais famosas.

    A coluna do meio é referente a mensagem. Nela você coloca as informações básicas como Assunto e Mensagem (pode usar emojis) e deverá selecionar um arquivo CSV previamente configurado, que consta os e-mails e senhas dos destinatários.

    A última coluna é a coluna de envio. Nela você deverá digitar um e-mail para teste. Apenas após você confirmar o teste, o botão ENVIAR vai ficar funcional.

    A barra inferior é a barra de templates. O aplicativo permite que você crie arquivos HTML e os use como templates. Como a ideia é servir de mailmarketing, você mesmo pode criar o seu template. Leia aqui sobre como incluir seu próprio template. Se o quadrado preto estiver selecionado, isso quer dizer que você não irá utilizar nenhum template e irá enviar a mensagem do jeito que estiver dentro da caixa mensagem (inclusive com tags HTML).

    Para poder garantir que seu e-mail não fique preso em uma caixa de SPAM ou que você seja interrompido pelo limite da sua hospedagem ou servidor de e-mails, o aplicativo é limitado a 200 e-mails por hora. Você pode editar isso, tal como preencher as configurações da sua hospedagem, no PAINEL AVANÇADO.

    Antes de usar, é extremamente aconselhável que você leia o FAQ e saiba como preparar o arquivo CSV.

    Se você tiver interesse em como criar o seu próprio template, você também pode ler sobre isso aqui.

    Requerimentos

    Após a instalação do NodeJS, você vai precisar de uma série de bibliotecas para poder fazer compilar.

    Você pode baixar o NodeJS para Windows diretamente pelo site oficial ou pode usar o seguinte comando para distribuições baseadas em Debian (instalando também seu gerenciador de pacotes):

    sudo apt-get update
    sudo apt-get install nodejs
    sudo apt-get install npm

    Após a instalação do NodeJS, acesse o console e instale o Electron:

    npm install electron --save-dev --save-exact

    Para o envio dos e-mails, o pacote nodemailer se faz necessário. Para instala-lo, acesse o console e use:

    npm install nodemailer

    Por fim, para diminuir o código de leitura de arquivo, pois precisava que ele fosse síncrono e mais simples, resolvi usar o n-readlines. Provavelmente, em atualizações futuras não irei usar, mas por enquanto:

    npm install n-readlines

    Para poder compilar, acesse o console e na pasta onde você salvou o projeto, execute:

    npx electron .

    Pronto. Você agora já pode utilizar.

    Obs. A única biblioteca front-end utilizada, para facilitar o desenvolvimento, foi o jQuery. Além do jQuery e das bibliotecas node utilizadas, o resto foi programado por mim. Então peguem leve nas críticas.


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  • Review do Pixelmator Pro

    Review do Pixelmator Pro

    Todo mundo que trabalha com design, fotografia ou simplesmente é um entusiasta em edição de fotos, certamento já deve ter ouvido falar do Photoshop. Todavia, há outras boas opções no mercado. Uma das mais recentes e mais fortes é o Pixelmator Pro, versão ainda mais completa do já muito bom Pixelmator, conhecido editor de imagens para Macintosh.

    Interface Gráfica

    O Pixelmator Pro foi criado pensando em profissionais de fotografia e manipulação digital. Por ser exclusivo para Mac e construído em cima da API Metal, toda sua estrutura gráfica segue os padrões usados na plataforma.

    A tela de criação de novo arquivo agora mostra uma série de formatos pré-definidos. O mais interessante é que além de formatos mais conhecidos, como tamanhos de papel e de vídeo, sãos as predefinições de mídias sociais, que apresentam especificações prontas para diversos padrões de imagens para Instagram, Facebook, Twitter e outros.

    A tela ainda permite escolher a profundidade de cor (até 16 bits) e tipos de unidade de medida para especificar o novo documento.

    A interface do Pixelmator Pro apresenta uma formatação muito comum em aplicativos para correção de fotografia, com a maioria das opções e ferramentas apresentadas no lado direito da tela, deixando praticamente todo resto do espaço para a visualização do projeto. Ele segue uma estrutura bem similar ao Pixelmator para iPad. Ainda há algumas opções a mais no topo, como abas (quando necessário) e uma barra de camadas à esquerda, quando houver mais de uma.

    Diferente de seu antecessor, essa versão do Pixelmator agora traz uma uma iconografia monocromática em cinzas, tal como sua tipografia, para não distrair o profissional.

    Pincel e Pintura

    A ferramenta pincel apresenta uma variedade enorme de pontas e compatibilidade com diversas pen-mouses e tablets. Totalmente personalizável, ela simula bem o comportamento de mistura de tintas e também permite importar e exportar pontas.

    Ferramenta Organizar

    Aqui a ferramenta mover / selecionar, equivalente, é nomeada de Organizar. Através dela você consegue modificar propriedades do documento ou de suas camadas, como rotacionar, ampliar, mover, alinhar e outros pontos organizacionais.

    O diferencial aqui está no fato de que o controle é totalmente adaptado para os movimentos do trackpad.

    Recortando um Objeto da Cena

    Talvez um dos mais impressionantes recursos do Pixelmator Pro seja a ferramenta de Seleção Rápida. Ela funciona como uma mescla de Varinha Mágica com Pincel de Seleção, se comparado com o sistema da Adobe. É mostrado primeiro uma pré-visualização e, ao arrastar, o usuário pode definir a área de recorte de forma realmente rápida e simples e, o melhor, com uma qualidade que nos deixa realmente impressionados.

    Uma outra promessa extremamente curiosa da aplicação é que ela promete a nomeação automática de camadas a partir de Machine Learning. Dessa forma, o designer não precisa se preocupar tanto com a nomeação de camadas e será mais simples uma atualização ou manutenção desse documento.

    Ajustes de Fotos

    Muito além dos ajustes de fotos tradicionais, que precisam de painéis e seleções individuais, o Pixelmator Pro apresenta uma área que é muito similar a editores de câmera RAW, inclusive o próprio Lightroom, porém com a vantagem adicional de ser possível salvar predefinições para que sejam utilizadas posteriormente. Ainda possui o modo que garante que a imagem original sempre seja preservada, lembrando muito a nova versão do software para fotografia da Adobe.

    Efeitos e Pseudo Filtros

    A opção de efeitos, que fizeram tanto sucesso no Pixelmator vanilla está de volta na versão Pro, porém mais poderoso, usando a segunda versão da API Metal, da Apple. Graças ao Metal, o uso otimizado da GPU permite que efeitos sejam aplicados e visualizados em tempo real, mesmo em imagens mais pesadas. Nos testes usamos um MacBook Pro de entrada, Mid 2012, sem GPU dedicada, e tivemos um resultado surpreendentemente bom mesmo com imagens de alta resolução.

    O Pixelmator Pro traz efeitos já conhecidos de distorção, desfoque, mosaico, nitidez, dentre outros, e mais alguns que são exclusivos da plataforma, como o divertidíssimo efeito Caleidoscópio. Cada efeito tem suas particularidades e pode ser editados a partir de alças que são visualizados por cima da imagem.

    Vetores

    Em sua versão comum, é apresentado um conjunto de ferramentas vetorais com estilos e predefinições intitulado de Vectomator. Além de disponibilizar uma série de ícones e vetores prontos (a maioria precisa ser baixado), você ainda pode desenhar vetores simples de uma forma muito similar ao Illustrator. Infelizmente, sua exportação fica restrita a imagens matriciais, não sendo funcional para criação, por exemplo, de identidades visuais.

    Tipografia

    A tipografia talvez seja o ponto mais fraco da ferramenta. Apesar do excelente acabamento tipográfico do MacOSX, as funcionalidades entregadas pelo Pixelmator Pro são muito limitadas. Apesar de haver opções interessantes, o aplicativo não entrega tudo o que poderia, obrigando o usuário a ter que converter o texto para forma ou pixel para que possa usar opções comuns, como sombra projetada.

    Uma Verdadeira Opção ao Photoshop

    Ninguém duvida que o Photoshop é uma aplicação extremamente robusta e completa. Todavia, está anos parado no tempo no quesito usabilidade e interface gráfica. Muitos filtros do Photoshop ainda não usam bem a GPU e não possui resposta em tempo real na maioria de seus filtros e efeitos. Já o Pixelmator, talvez por ser uma empresa jovem, ou por ser exclusivo para MacOSX  pode, assim, usar em totalidade API da Maçã. O resultado é mais poder de processamento gráfico para gerar resultados impressionantes.

    Sendo uma opção muito boa, o Pixelmator Pro é ideal para retoques de fotos, composições e criação de anúncios para mídias sociais, web, ícones e diversos assets para projetos gráficos. Porém pode ser extremamente bem usado também para material impresso.

    Com o preço único de 59,90 dólares (aproximadamente 200 reais), o Pixelmator Pro, se seguir o método de sua versão anterior, vai receber ainda diversas atualizações e se tornará talvez a melhor opção para edição de fotos para usuários MacOSX.

    E você? Já conhecia o Pixelmator? Já tem opinião sobre esse aplicativo? Deixe seu comentário.

  • Implementando a Integração entre PHP + jQuery + jSon

    Implementando a Integração entre PHP + jQuery + jSon

    Hoje estou postando um vídeo tutorial para quem ainda não conhece jSon, poder entender o funcionamento básico do compartilhamento de dados usando essa tecnologia.Como base, usaremos o PHP e o jQuery (ótima biblioteca Javascript).

    Claro que por se tratar de um vídeo não é tão fácil ficar acompanhando o código. Por isso mesmo, estamos disponibilizando aqui o código para que você possa entender.

    Aproveite e deixe um comentário aqui em baixo, ou no YouTube e assine o nosso canal!

    Script para criar a tabela no postgres:

    CREATE TABLE jogos
    (
    id serial NOT NULL,
    nome text,
    console text,
    preco numeric(10,2)
    )

    dados.php:

    /**
     * Tutorial jSON
     */
    
    //Definir formato de arquivo
     header('Content-Type:' . "text/plain");
    
    $host = "localhost"; // IP do Banco
     $user = "postgres"; // Usuário
     $pswd = "postgres"; // Senha
     $dbname = "tutoriais"; // Banco
     $con = null; // Conexão
    
    $con = @pg_connect("host=$host user=$user password=$pswd dbname=$dbname") or die (pg_last_error($con));
    
    //@pg_close($con); //Encerrrar Conexão
    
    if(!$con) {
     echo '[{"erro": "Não foi possível conectar ao banco"';
     echo '}]';
     }else {
     //SQL de BUSCA LISTAGEM
     $sql = "SELECT * FROM jogos ORDER BY console";
     $result = pg_query($sql); //Executar a SQL
     $n = pg_num_rows($result); //Número de Linhas retornadas
    
    if (!$result) {
     //Caso não haja retorno
     echo '[{"erro": "Há algum erro com a busca. Não retorna resultados"';
     echo '}]';
     }else if($n<1) {
     //Caso não tenha nenhum item
     echo '[{"erro": "Não há nenhum dado cadastrado"';
     echo '}]';
     }else {
     //Mesclar resultados em um array
     for($i = 0; $i<$n; $i++) { $dados[] = pg_fetch_assoc($result, $i); } echo json_encode($dados, JSON_PRETTY_PRINT); } } ?>


    index.html:

    <!DOCTYPE HTML>
    <html lang="pt-br">
    	<head>
    		<meta charset="UTF-8">
    		<link rel="icon" type="favicon.png" />
    		<link rel="stylesheet" type="text/css" href="estilo.css">
    		
    		<!--jQuery-->
    		<script src="http://code.jquery.com/jquery-2.0.3.min.js" type="text/javascript"></script>
    		<!--Script-->
    		<script src="script.js" type="text/javascript"></script>
    		
    		
    	</head>
    	<body onload="carregarItens()">
    		<section>
    			<h1>PortilloDesign Tutorial JSON + PHP</h1>
    			<!--Área que mostrará carregando-->
    			<h2></h2>
    			<!--Tabela-->
    			<table id="minhaTabela">
    				<caption>Cadastro de Jogos</caption>
    				<thead>
    					<th>ID</th>
    					<th>Jogo</th>
    					<th>Console</th>
    					<th>Valor</th>
    				</thead>
    				<tbody>
    				</tbody>
    			</table>
    		</section>
    	</body>
    </html>

    script.js:

    /**
    * Capturar itens do banco de dados
    */
    function carregarItens(){
    	//variáveis
    	var itens = "", url = "dados/dados.php";
    
        //Capturar Dados Usando Método AJAX do jQuery
        $.ajax({
    	    url: url,
    	    cache: false,
    	    dataType: "json",
    	    beforeSend: function() {
    		    $("h2").html("Carregando..."); //Carregando
    	    },
    	    error: function() {
    		    $("h2").html("Há algum problema com a fonte de dados");
    	    },
    	    success: function(retorno) {
    		    if(retorno[0].erro){
    			    $("h2").html(retorno[0].erro);
    		    }
    		    else{
    			    //Laço para criar linhas da tabela
    			    for(var i = 0; i<retorno.length; i++){
    				    itens += "<tr>";
    				    itens += "<td>" + retorno[i].id + "</td>";
    				    itens += "<td>" + retorno[i].nome + "</td>";
    				    itens += "<td>" + retorno[i].console + "</td>";
    				    itens += "<td>" + retorno[i].preco + "</td>";
    				    itens += "</tr>";
    			    }
    			    //Preencher a Tabela
    			    $("#minhaTabela tbody").html(itens);
    			    
    			    //Limpar Status de Carregando
    			    $("h2").html("Carregado");
    		    }
    	    }
        });
    }
  • Pacto de Confiança (Hackathon com NFC)

    Pacto de Confiança (Hackathon com NFC)

    O aplicativo Pacto de Confiança propõe-se a diminuir os custos quanto a monitoramento de detentos com regime semi-aberto. Com uma pulseira confortável e discreta, o detento deve fazer “checkins” constantes, com qualquer dispositivo móvel com tecnologia NFC. Um agente, com outra versão do software também pode abordar o detento e saber seu histórico e ficha em segundos.

    O app foi criado para o Hackathon Hacker Cidadão 4, onde, pelas regras, não se poderia criar um novo hardware para fazer o controle dos detentos em regime semi-aberto. O sistema possui duas partes, uma mobile, onde recebe os dados do detento e outra para Android, onde, a cada x horas, o detento precisa passar o smartphone em um dispositivo com chip NFC. Através do 3G, o app envia a geolocalização e o código do NFC, assim como informações de hora e foto tirada automaticamente na hora que é feita a conferência.

    O aplicativo está descontinuado e seu código fonte, para fins de estudos, pode ser baixado através do link: https://velhobit.com.br/arquivos/PactoPelaVida.zip.

    O dispositivo vai se encarregar de enviar sua localização, foto e horário, de forma a diminuir os custos e prover uma melhor qualidade de vida para aquele que busca a reintegração à sociedade. Se por acaso ele não fizer os checkins quando o dispositivo pedir, ele será considerado foragido pelo sistema que encarregará de dar ao agente de monitoramento o alerta e as últimas informações quanto a localização.

  • Mobilizando

    Mobilizando

    O Mobilizando é um sistema colaborativo para localização e compartilhamento de estabelecimentos adaptados para portadores de necessidades especiais.

    Ele foi criado durante o Hackathon do Hacker Cidadão 3.0 (CampusParty Recife), onde tirou o segundo lugar. Apesar de esforços e apresentações do projeto para investidores, infelizmente não seguiu adiante.

    Todavia, o código fonte, da versão web, está disponível pelo linkhttps://velhobit.com.br/arquivos/mobilizando.zip. Ele apresenta diversas falhas e modificações que devem ser corrigidas para alguém que for usar a base do projeto para este ou outros objetivos.

    Devido a dificuldade de encontrar locais adaptados para pessoas com necessidades especiais, idealizamos um aplicativo que mostra os locais mais próximos, filtrados por tipo de estabelecimento.

    A ideia é que qualquer usuário do Mobilizando possa cadastrar um estabelecimento. Quando esse estabelecimento é confirmado, ele entra para a base dados principal. O mesmo ocorre para o quanto aquela empresa está adaptada, bastando marcar insígneas (tags) para que a empresa entre na lista. Além disso, ainda é possível comentar e visualizar comentários públicos de outros usuários.

    https://velhobit.com.br/wp-content/uploads/2017/03/fundo-2.jpg

    Os dados usados originalmente são os dados públicos disponibilizados pela Prefeitura da Cidade do Recife, que não são atualizados frequentemente, e por isso uma necessidade grande de ser planejado como algo colaborativo.